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Remédios manipulados para emagrecimento apresentam substâncias nocivas à saúde

Essas substâncias não constavam nos pedidos médicos e nem na bula das fórmulas.

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Em teste realizado pela Proteste, medicamentos manipulados para emagrecer foram reprovados após análises revelarem a presença de substâncias que podem representar riscos à saúde dos pacientes.

Na pesquisa, a associação analisou a composição algumas fórmulas prescritas por médicos e produzidas por nove farmácias de manipulação da cidade do Rio de Janeiro. Os resultados mostraram que oito formulações, fabricadas por cinco estabelecimentos, continham sibutramina, diazepam ou femproporex. No entanto, essas substâncias não constavam nos pedidos médicos e nem na bula das fórmulas.

A sibutramina foi encontrada em produtos manipulados nas farmácias Formulife, localizada no bairro da Taquara; Essência Life, em Nova Iguaçu; e nas filiais DNA Pharma, na Tijuca e na Barra. Apesar de ser aprovada no Brasil como coadjuvante no tratamento da obesidade, o uso da substância está associado a riscos à saúde, como aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca, distúrbios do ritmo cardíaco, infarto, psicose e mania. Nos Estados Unidos e na Europa seu uso é proibido.

Comumente utilizado no tratamento de ansiedade, o diazepam apresenta efeitos colaterais como sonolência, tonteira, prejuízo à memória, fadiga e leve queda da pressão arterial. O medicamento foi encontrado em produtos manipulados na farmácia Formulife, no bairro da Taquara.

O endocrinologista Fábio Trujilho, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem), afirma que em alguns casos o diazepam pode ser utilizado no intuito de reduzir a agitação do paciente que, muitas vezes, é um efeito colateral dos medicamentos que ajudam na perda de peso.

Por fim, duas fórmulas preparadas na farmácia Manipulando, na Penha, continham o inibidor de apetite femproporex. Entre os efeitos colaterais, estão a dependência, tremores, irritabilidade, reflexos hiperativos, insônia, confusão, palpitação, arritmia cardíaca, dores no peito, hipertensão, boca seca, náusea, vômito, diarreia, alteração da libido, agressividade, psicose, transtorno de ansiedade generalizada e pânico.

Desde dezembro de 2011 o femproporex está proibido no Brasil e não pode ser produzido, comercializado, manipulado e nem utilizado. A medida consta da Resolução RDC 52/2011 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Nos Estados Unidos, o medicamento nunca foi registrado e na Europa está proibido desde 1999, devido aos possíveis riscos e ausência de eficácia comprovada.

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Escrito por Redação

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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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