Segundo estudo recente, mulheres altas tendem a viver mais
Nos homens, a altura não interferiu na longevidade.
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Um estudo indica que mulheres altas, com mais de 1,79 metros e que conseguem manter o peso adequado ao longo da vida, tem 30 por cento mais chances de viver até os 90 anos. Publicados no Journal of Epidemiology & Community Health, os resultados também indicaram que a atividade física pode interferir na expectativa de vida.
Exercitar-se por sessenta minutos diários aumenta a probabilidade de chegar aos 90 anos em até 21%; no entanto, passar desse tempo não traz benefícios adicionais – isso para as mulheres.
Para o sexo masculino, altura e peso não influenciaram na longevidade, e sim o tempo de exercício físico. Homens que se exercitam por pelo menos 90 minutos por dia estão 39% mais propensos a viver até os 90 anos. E a cada trinta minutos a mais se exercitando, há um acréscimo de 5% de chance de atingir essa idade.
“Embora a atividade física esteja ligada a maior longevidade em ambos os sexos, parece que quanto mais tempo os homens passam fisicamente ativos por dia, maiores são as chances de chegar à velhice, enquanto que sessenta minutos por dia são suficientes para as mulheres”, escreveram os cientistas.
A pesquisa revelou que, pelo menos entre os participantes e mesmo os exercicíos beneficiando mais os homens, as mulheres vivem mais: 34,4% sobreviveram até os 90 anos de idade em comparação com 16,7% dos homens.
Para elas, o estudo mostrou que peso e altura são fatores importantes para o aumento na expectativa de vida. Análises revelaram, por exemplo, que quando o índice de massa corporal cresce cerca de 8 pontos desde os 20 anos de idade, as mulheres perdem um quinto da probabilidade de chegar aos 90 anos em comparação com aquelas em que a alteração foi de no máximo 4 pontos. Já mulheres acima de 1,79 metro tem mais chances de viver até os 90 em comparação com aquelas que tinham menos de 1,60 metro.
“Os resultados fornecem dicas interessantes de que a saúde masculina e feminina pode responder de maneira diferente ao IMC, altura e exercício”, comentou David Carslake, da Universidade de Bristol, no Reino Unido, à CNN.
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