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Setor solar fotovoltaico ainda é jovem no Brasil, mas muito promissor

O CEO da Absolar, apoiadora da Intersolar South America, deu detalhes sobre o crescimento do setor no país.

Placeholder - loading - Rodrigo Sauaia, presidente e CEO da ABSOLAR (Foto: Antena 1)
Rodrigo Sauaia, presidente e CEO da ABSOLAR (Foto: Antena 1)
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O setor fotovoltaico ainda é bastante jovem no Brasil, mas promete crescer, e muito, nos próximos anos. E a Intersolar South America têm acompanhado os avanços dessa área de perto. Neste ano, com cerca de 260 expositores, a feira, que é a maior da região, apresentou o que há de mais inovador.

No congresso, que aconteceu em paralelo com a feira, Rodrigo Sauaia, presidente e CEO da ABSOLAR, esclareceu os principais pontos do setor solar fotovoltaico e estabeleceu um histórico da energia. “Quando olhamos para o Brasil, a [energia] solar fotovoltaica começou a se desenvolver a partir, em especial, de 2012. Isso do ponto de vista regulatório. Mas quando olhamos os números de mercado, a gente precisa entender com um olhar um pouco mais crítico onde estão estes dados”, afirma Sauaia.

O CEO da ABSOLAR afirma que em 2010 começou a estruturação de um modelo para que os consumidores pudessem gerar a sua energia elétrica nas suas próprias residências, comércios, indústrias e prédios públicos. Esse processo culminou na resolução normativa 482, que foi aprimorada a partir de 2015 com a resolução 687. Foi então que o mercado começou a andar.

Em 2016, o Brasil tinha em solar fotovoltaica menos de 100 megawatts, estando na faixa de 80 a 90 megawatts. Até então, o setor representava 0,1% da matriz elétrica brasileira. Em 2017, um marco: o primeiro gigawatt de energia solar. Daí por diante, a velocidade não parou de acelerar e em 2018 o setor teve o segundo gigawatt. E agora em 2019, o terceiro gigawatt, incluindo centralizada e distribuída.

Com o nítido crescimento, a vinda de fabricantes internacionais para o mercado brasileiro foi inevitável. Hoje, são mais de 40 fabricantes, de inversores, rastreadores solares, estruturas, materiais elétricos e, agora, chegando às baterias, que prometem revolucionar mais ainda o setor.

Próximos passos

Sauaia afirma que agora é muito importante o engajamento mais ativo do legislativo, que ainda trabalha de forma muito “pulverizada no que diz respeito à energia solar fotovoltaica”.

“Nos últimos anos, foram muitos projetos de leis com boas intenções, mas com pouco conhecimento técnico-específico do setor, com pouco conhecimento mercadológico e das características que essa tecnologia tem. Há aí, portanto, um espaço para educação e engajamento do legislativo junto ao Congresso Nacional, Câmara, Senado e também junto às assembleias e Câmaras Municipais para que eles façam o seu trabalho também. Isso nos outros países do mundo acontece com muita normalidade”, completa Sauaia.

Hoje tem acontecido uma abertura importante de mercados, com consumidores de olho nesse tipo de energia. Isso principalmente com o aumento do nível de consciência em relação aos custos e impactos de sua energia elétrica.

“Nosso prognostico é de que o governo, inclusive neste ano, reavalie o seu planejamento, incorporando os números bastante competitivos que a solar fotovoltaica demonstrou ao longo dos últimos leilões”.

Comparação

Rodrigo Sauaia exalta a enorme capacidade brasileira em gerar energia solar. “Quando olhamos para o potencial que poderíamos ter se aproveitássemos todos os rios, todo o vento disponível e todo o sol, do ponto de vista de recursos hídricos, nosso potencial está na faixa de 172 gigawatts, com aproximadamente um terço na região amazônica, onde há uma série de desafios para desenvolver parte deste potencial. Quanto ao potencial eólico, temos 440 gigawatts de energia ao redor de todo o Brasil, em especial na região Nordeste e Sul. Quando olhamos para a solar fotovoltaica, o número é de cair o queixo: estamos falando em 27.500 gigawatts”. E só nos telhados das residências, seria um potencial de 164 gigawatts.

Quando comparamos a solar fotovoltaica com as outras fontes de energias, renováveis e fósseis, o potencial é maior do que a somatória de todas as demais fontes. Sauaia lembra, no entanto, que é necessário sempre diversificar as formas de gerar a energia. Mas não há como negar o papel estratégico que a solar fotovoltaica tem para o Brasil, unindo geração de empregos empregos, sustentabilidade e um baixo custo e alto desempenho.

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