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STF derruba orçamento secreto por 6 votos a 5, em derrota para Lira e Pacheco

Placeholder - loading - Estátua da Justiça em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal em Brasília 23//2017 REUTERS/Ueslei Marcelino
Estátua da Justiça em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal em Brasília 23//2017 REUTERS/Ueslei Marcelino
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SÃO PAULO (Reuters) - O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou nesta segunda-feira, por 6 votos a 5, o chamado orçamento secreto, mecanismo que dá ao Congresso maior controle sobre os recursos públicos, mas criticado pela falta de transparência, impondo uma derrota aos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que eram defensores do instrumento.

Iniciado na semana passada, o julgamento foi retomado nesta manhã com o voto do ministro Ricardo Lewandowski, que manifestou-se contrário ao instrumento e, com seu voto, estabeleceu maioria contra o mecanismo, que é alvo de críticas pela dificuldade em identificar os parlamentares que patrocinam o envio de verbas.

Lewandowski afirmou reconhecer que houve avanços em uma resolução aprovada na semana passada pelo Congresso que fez alterações no instrumento chamado oficialmente de emendas do relator. Ainda assim, na avaliação de Lewandowski, os vícios apontados pelos membros da oposição ao governo do atual presidente Jair Bolsonaro, que questionaram o mecanismo junto ao STF, 'continuam persistindo'.

'A sistemática ainda vigente para distribuição das verbas orçamentárias afronta as normas constitucionais que regem a matéria, colidindo em especial com o princípio republicano, o qual encontra expressão, dentre outros, nos postulados da isonomia, legalidade, moralidade, publicidade, impessoalidade e, sobretudo, eficiência que regem a administração pública', disse Lewandowski.

Como Lewandowski, votaram pela derrubada do orçamento secreto, e para acompanhar o voto da relatora do caso e presidente do STF, Rosa Weber, os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Cármen Lúcia.

O último a votar foi o ministro Gilmar Mendes, o que está há mais tempo no Supremo. Assim com os outros quatro magistrados que manifestaram-se pela manutenção do mecanismo --André Mendonça, Nunes Marques, Alexandre de Moraes e Dias Toffoli--, ele também votou por mudanças no instrumento, o que iria desidratá-lo com diversas modificações.

Com a maioria formada contra o orçamento secreto, Lira cancelou a agenda que teria no início desta tarde para se reunir com Pacheco.

O julgamento sobre o orçamento secreto no Supremo vinha sendo acompanhado com grande expectativa pelo Congresso Nacional e pelo governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, no momento em que se tenta avançar com a votação da PEC da Transição na Câmara dos Deputados, após a aprovação da proposta no Senado.

Diante da decisão do STF de concluir o julgamento somente nesta segunda, Lira decidiu na semana passada adiar a votação da PEC na Casa para terça.

(Reportagem de Eduardo Simões; Reportagem adicional de Maria Carolina Marcello, em Brasília; Edição de Pedro Fonseca)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

Lady Gaga fez história no Coachella 2025 com um espetáculo que mais parecia uma ópera pop moderna: teatral, dividido em cinco atos e com estética gótica. As apresentações nos dias 11 e 18 de abril foram marcadas pela estreia ao vivo de músicas do álbum Mayhem, além de clássicos como “Poker Face”, “Born This Way” e “Bad Romance”.

Mas se o tempo de palco no festival americano foi limitado a 90 minutos, os fãs brasileiros podem se preparar para um programa bem mais amplo no show gratuito em Copacabana, neste sábado (3 de maio). A expectativa é de que a performance de Lady Gaga no Rio de Janeiro dure até 2h30, com inclusão de músicas que ficaram de fora do set original, como sucessos de Chromatica, Artpop e Joanne.

Como foi o show no Coachella

Com coreografia de Parris Goebel e direção artística repleta de simbolismos visuais, Gaga apresentou um roteiro em cinco blocos distintos, alternando momentos de tensão, euforia, introspecção e catarse.

Uma experiência em cinco atos

Confira a setlist completa do Coachella, com a origem de cada música:

Ato I – Of Velvet and Vice

Ato II – And She Fell Into a Gothic Dream

Ato III – The Beautiful Nightmare That Knows Her Name

Ato IV – To Wake Her Is to Lose Her

Finale – Eternal Aria of the Monster Heart

Essa estrutura foi mantida em ambas as apresentações no festival, com pequenas variações em elementos visuais e interações com o público. Por exemplo, na primeira apresentação, Gesaffelstein, produtor e DJ francês conhecido por sua estética sombria e minimalista no techno e electro, participou ao vivo da performance de “Killah”. A música faz parte do novo álbum da cantora, Mayhem, e é uma colaboração entre os dois artistas.

Elementos Teatrais e Visuais

A ópera pop tem direção criativa de Parris Goebel, conhecida por seu trabalho com artistas como Rihanna e Doja Cat, e incorporou elementos teatrais, como mudanças de figurino dramáticas, cenários góticos e coreografias elaboradas, criando uma experiência imersiva para o público.

Destaques visuais incluíram uma batalha de xadrez encenada durante "Poker Face", onde os dançarinos representavam peças do jogo, e a transformação do palco em um cenário verdejante durante "Garden of Eden", com Gaga tocando guitarra.

O que esperar do show no Rio de Janeiro?

Para a apresentação gratuita na praia de Copacabana, Lady Gaga deve manter o núcleo teatral de Mayhem, mas há grande expectativa por um show mais longo e afetivo. Com liberdade de tempo e público local engajado, faixas como:

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