Suprema Corte dos EUA se recusa a suspender sentença de Trump em caso de suborno
Publicada em
Por John Kruzel
WASHINGTON (Reuters) - A Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou nesta segunda-feira uma tentativa do Estado do Missouri de suspender a sentença pendente de Donald Trump por sua condenação em Nova York por acusações criminais envolvendo um pagamento a uma estrela pornô e manteve uma ordem de silêncio relacionada ao caso até depois da eleição presidencial de 5 de novembro.
A decisão dos juízes foi tomada em resposta à ação judicial do Missouri, que alegou que o processo contra Trump infringe o direito dos eleitores, de acordo com a Constituição dos EUA, de ouvir o candidato presidencial republicano que tenta reconquistar a Casa Branca.
A definição da Suprema Corte não foi assinada. Os juízes conservadores Clarence Thomas e Samuel Alito indicaram que teriam aceitado o caso do Missouri.
Em maio, Trump foi considerado culpado por falsificar registros comerciais para encobrir um pagamento de 130.000 dólares à estrela pornô Stormy Daniels em troca de seu silêncio, antes da eleição de 2016, sobre um encontro sexual que ela afirma ter tido com Trump anos antes. Os promotores disseram que o pagamento foi feito para ajudar Trump nas eleições de 2016, quando ele derrotou a democrata Hillary Clinton.
Trump, o candidato republicano nas eleições deste ano, nega ter tido relações sexuais com Daniels e prometeu recorrer de sua condenação após receber a sentença, o que está marcado para setembro.
O procurador-geral republicano do Missouri, Andrew Bailey, entrou com uma ação em 3 de julho contra o Estado de Nova York, pedindo à Suprema Corte que suspendesse a sentença pendente de Trump e a ordem de silêncio imposta a ele pelo juiz do Estado de Nova York, Juan Merchan.
Escrito por Reuters
SALA DE BATE PAPO