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SUS passa a oferecer remédio para a Atrofia Muscular Espinhal

A AME é causada por mutações em um gene específico, o SMN1, e atualmente o Spinraza é o único tratamento aprovado no Brasil.

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Remédios (Foto: EBC)
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O principal medicamento para tratar a Atrofia Muscular Espinhal passará por um período de testes no Sistema Único de Saúde (SUS). O remédio Spinraza (Nusinersena) tem alto custo e, por isso, o Ministério da Saúde anunciou que ele será submetido a um projeto piloto para verificar sua eficácia na prática.

Cada paciente que precisa do tratamento representa, em média, um gasto de 1,3 milhão por ano com o medicamento. O que o governo propõe é pagar o remédio caso a saúde do paciente melhore. Segundo a pasta, esse esquema é testado em 42 países atualmente.

Conforme portaria publicada no Diário Oficial nesta semana, o projeto entra no sistema de "acordo de compartilhamento de risco para incorporação de tecnologias em saúde". Ou seja, o governo compartilha com a indústria farmacêutica fabricante do remédio, a Biogen, os riscos de o fármaco não ter sua eficiência médica comprovada.

Portanto, em vez de simplesmente comprar o produto da empresa e distribui-lo entre os pacientes, esse tipo de acordo prevê a definição do preço a ser pago somente após a apresentação de resultados concretos na população que o receber. Já existem evidências científicas de que o medicamento de fato funciona, mas elas não bastam.

O Ministério da Saúde incorporou o Spinraza no SUS para pacientes com AME de tipo 1, mas considera que as evidências científicas que atestaram a eficácia e segurança do remédio para os pacientes de tipos 2 e 3 "apresentam algumas incertezas, em função de um menor número de pacientes avaliados". Assim, por meio do projeto piloto, abre-se a possibilidade de administrar o fármaco também para estes outros tipos da doença.

A AME uma doença genética rara, degenerativa e que sem cura. Os pais que têm os genes recessivos causadores da doença podem transmiti-los aos filhos.

Ela afeta as funções neuromusculares, impossibilitando a mobilidade, a capacidade de engolir e até mesmo respirar.

Por causa da sua complexidade, a doença exige um tratamento que envolve diversas especialidades médicas, como neuropediatras, pneumologistas, nutricionistas, gastroenterologistas, ortopedistas e psicólogos.

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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