NOTÍCIAS SOBRE Aedes aegypti

Os casos de dengue chegaram a 57 mil suspeitos e nove mortes, segundo último levantamento do Ministério da Saúde. Uma das causas da grande contaminação é a falta de preocupação da população com os locais que podem ser criadouros do mosquito transmissor, o Aedes aegypti, por conta da crescente preocupação com outro vírus – O coronavírus, que está gerando mobilização internacional.

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Somente no mês de janeiro, o Ministério da Saúde registrou 30.763 casos notificados de dengue. De acordo com o novo boletim divulgado pelo governo, a região mais afetada pela doença é a Centro-Oeste. Cerca de 32 pessoas para cada 100 mil habitantes estão com suspeitas da enfermidade.

São Paulo registra 10.271 casos prováveis, representando mais de 30% das suspeitas no país. O segundo estado com mais notificações é o Paraná, somando 8.463.

Uma vacina experimental pode proteger fetos contra o zika vírus, doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti. De acordo com a revista Science Translational Medicine, a pesquisa tem sido desenvolvida por cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.

Até agora, o único experimento da imunização foi feito com fetos de macacos Rhesus. A vacina se mostrou bastante eficaz na proteção contra a doença. Segundo um dos pesquisadores responsáveis pelo estudo, Koen Van Rompay, “o método imitou a vida real, criando um cenário em que as futuras mães poderão se vacinar meses antes de engravidar”.

Ubatuba, um dos destinos preferidos para passar as férias de verão, tem lutado contra a infestação de Aedes aegypti. Isso porque o município se encontra em situação de epidemia de dengue. Foram 1.475 casos confirmados da doença, sendo um óbito; outros 25 casos ainda aguardam resultado de exame.Em relação à chikungunya, também transmitida pelo mosquito, há um caso confirmado e outros 26 aguardando confirmação. Para o zika vírus, há 12 casos suspeitos, mas não confirmados e apenas um caso suspeito de febre amarela.Os dados foram apresentados em uma reunião com representantes de diferentes órgãos públicos que fazem parte da sala de Situação e Comando de Arboviroses (dengue, zika, chikungunya e febre amarela), coordenada pela Vigilância em Saúde de Ubatuba. O objetivo é analisar os dados do município e iniciar o planejamento estratégico das ações do próximo período.O principal foco das ações de combate a essas doenças envolve o controle e eliminação dos criadouros de Aedes aegypti. Mas os maiores focos do mosquito são estabelecimentos privados aos quais os agentes não têm acesso.Ações simples e rotineiras, como limpar calhas e eliminar criadouros em casa, já contribuem, e muito, para reduzir os índices da doença.Segundo o jornal LINK, outras ações foram sugeridas, como conversa de formação com trabalhadores das empresas terceirizadas e agentes de fiscalização da Comtur, montagem de brigada de combate ao Aedes aegypti com dois representantes de cada órgão, entrevistas e jornal de ônibus para sensibilização da sociedade na rádio local, conversa com a Associação Comercial e Industrial (ACIU) para sensibilizar os comerciantes, ações junto às escolas e elaboração de materiais digitais para ampla circulação em redes sociais.Os boletins dessas doenças são atualizados duas vezes por semana e ficam disponíveis LINK.

O mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, também pode transmitir a dirofilariose canina, doença popularmente conhecida como “verme do coração”.A partir da picada, o mosquito deposita as larvas da dirofilariose na pele canina que, com o tempo, se encaminham até o átrio direito do coração, comprometendo a passagem de sangue.Por ser uma doença silenciosa, o animal só apresenta os primeiros sintomas por volta de seis meses após a infecção. Falta de ar, diminuição de peso e tosse em excesso podem ser indícios da enfermidade.Como prevenção, médicos veterinários indicam aos donos que coloquem coleiras repelentes nos cães, além de fazer a aplicação anual de um medicamento preventivo. Caso um cão doente seja picado, o mosquito pode transmitir a doença em seguida para humanos.Quando não tratada, geralmente com antibióticos por cerca de 30 dias, a doença pode levar o cão à morte. Profissionais relataram três casos da doença em animais no Ceará.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

Segundo especialistas, o mosquito Aedes aegypti é capaz de transmitir mais uma enfermidade infecciosa: a febre do mayaro.

A transmissão é mais frequente nas regiões norte e centro-oeste do país. Há registros de surtos isolados nos Estados do Pará, da Amazonas e de Goiás. Sendo mais comum em locais com área de mata, rural e silvestre.

A doença ainda está sendo estudada. Mas, para infectologistas, há possibilidade de expansão no verão.

Ainda de acordo com profissionais da saúde, os sintomas são: febre, dor no corpo e nas articulações. Sinais são semelhantes ao da chikungunya com somente alguns diferenciais.

A recomendação é em caso de qualquer suspeita buscar ajuda médica e não se automedicar em hipótese alguma.

Inúmeras doenças podem ser transmitidas por um mesmo vetor, por isso, é tão importante combater esse mosquito. A população pode ajudar nesse processo e algumas medidas simples podem ser tomadas: tonéis, caixas d’água e lixeiras devem estar bem tampados; é necessário que calhas e ralos permaneçam sempre limpos, o ideal é colocar uma aplicação de tela no ralo; garrafas devem ficar viradas com a boca para baixo; é imprescindível que pratos de vasos de plantas sejam preenchidos com areia e limpos semanalmente, o pote de água dos animais precisa ser lavado com escova ou bucha; a água não pode ser acumulada, em locais como, por exemplo, a área de serviço.