NOTÍCIAS SOBRE medicina

O Ministério da Educação (MEC) lançou nesta quarta-feira (23) o Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed), que visa avaliar a qualidade da formação médica no Brasil. Os resultados poderão ser utilizados para acesso a programas de residência médica. A prova será conduzida pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em colaboração com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

O Enamed será realizado anualmente, com início em 2025, e unificará as matrizes de referência e os instrumentos de avaliação no âmbito do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) para os cursos de medicina e da prova objetiva de acesso direto do Exame Nacional de Residência (Enare).

Dos 309 cursos de medicina que foram avaliados pelo Ministério da Educação (MEC) via Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), aplicado em 2023, apenas seis tiraram nota 5, o mais alto conceito do exame. Do grupo dos mais bem avaliados, cinco estão no estado de São Paulo e um em Minas Gerais. Os resultados foram divulgados na última sexta-feira (11).

Apenas um dos cursos de nota 5 é público e cinco são de instituições particulares:

Os editores do The New England Journal of Medicine, uma prestigiada revista cientifíca sediada em Massachusetts, nos Estados Unidos, fizeram uma seleção dos artigos mais notáveis que divulgaram em 2024.

A candidata a vacina contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan aparece na lista. O imunizante, único do mundo administrado em dose única contra a doença, já teve o pedido de registro submetido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Um robô criado por pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, treinado com vídeos de cirurgias, executou os procedimentos com a mesma habilidade dos médicos humanos.

De acordo com o comunicado publicado pelos cientistas, o uso bem-sucedido da aprendizagem por imitação elimina a necessidade de programar cada movimento.

Os norte-americanos Victor Ambros e Gary Ruvkun venceram o Nobel de Medicina, anunciou nesta segunda-feira (7) o comitê do prêmio.

Os cientistas descobriram uma nova classe de pequenas moléculas de RNA, chamadas de microRNA, e seu papel na “regulação genética pós-transcricional”, um processo fundamental para o desenvolvimento das células do corpo.

Por Niklas Pollard e Ludwig Burger

ESTOCOLMO (Reuters) - Os cientistas norte-americanos Victor Ambros e Gary Ruvkun ganharam o Prêmio Nobel de Medicina de 2024 pela descoberta do microRNA e seu papel crucial na forma como os organismos multicelulares crescem e vivem, informou na segunda-feira o órgão que concede o prêmio.

Procedimentos sem cortes, técnicas minimamente invasivas e o desenvolvimento de soluções tecnológicas e acessíveis para o tratamento de hérnia de disco. Esses foram alguns dos temas abordados por Antonio Igor Batista (CEO) e Juliano Mattos (Gerente de Marketing), representantes da NeuroSafe, em uma entrevista exclusiva à Antena 1. A empresa se destaca por seu compromisso com a acessibilidade e inovação na área médica. "O direito dos pacientes deve prevalecer", afirma Batista.

Segundo os representantes, a missão da NeuroSafe é garantir o melhor acesso à medicina de ponta. Um dos focos principais da empresa é o tratamento da coluna, área que, segundo Antonio, enfrenta grandes desigualdades na oferta de tratamentos. "A coluna é uma das áreas com maior disparidade entre os tratamentos comumente disponíveis, seja pelo SUS, seja pelos planos de saúde, que são nosso foco, e o que está disponível na tecnologia médica", explicou o CEO

Um novo exame de sangue pode auxiliar no diagnóstico de 67 doenças, como diabetes, hipotireoidismo e até alguns tipos de câncer.

O método de análise de proteínas é descrito em uma publicação desta segunda-feira (22) na revista científica Nature Medicine. Em alguns casos, seria possível prever o inicio da enfermidade até 10 anos antes do início dos sintomas.

A Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) inaugurou no início deste mês o Centro de Treinamento em Procedimentos Minimamente Invasivos (Promin). Com isso, a FMUSP passou a ser a primeira instituição da América Latina a contar com um robô cirúrgico para ensino.

Os procedimentos minimamente invasivos são técnicas para realizar cirurgias com portas de entrada mínimas no corpo. Esse método proporciona vantagens como menor perda de sangue, menos tempo de internação e recuperação mais rápida.

A China testará um assistente de inteligência artificial (IA) para neurocirurgiões em hospitais de Pequim e outras cidades pelos próximos meses.

O modelo foi treinado com mais de um milhão de registros acadêmicos, como artigos, revistas médicas e manuais, para atuar como uma espécie de consultor para os médicos. A tecnologia também deve ser capaz de processar dados de diagnóstico, como ressonância magnética, ultrassom ou tomografia computadorizada.

Pela primeira vez, cirurgiões baseados na Terra controlaram um robô a bordo da Estação Espacial Internacional. Em um tecido de borrada, eles testaram técnicas como raspar, manipular e cortar. O procedimento durou cerca de duas horas.

Considerado um sucesso, o experimento representa um avanço no desenvolvimento da cirurgia espacial, que será importante para tratar emergências médicas durante as viagens tripuladas previstas para os próximos anos.

Medicina é o curso mais disputado do vestibular 2024 da Universidade de São Paulo (USP), com quase 118 candidatos por vaga no campus da capital paulista.

Ao todo, 110.399 pessoas se inscreveram na Fuvest, 3,5% a menos do que no ano passado. Desses, 10.826 são treineiros.