Taylor Swift movimenta o futuro da indústria cinematográfica
Christopher Nolan elogia a cantora e comenta sobre o sucesso da The Eras Tour nos cinemas
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Taylor Swift é um fenômeno da indústria musical! E agora, a cantora está estendendo a sua influência, inclusive, para o mercado cinematográfico. Com o “The Eras Tour FIlm Concert", Swift arrecadou mais de US$123,5 milhões de dólares em seus seus primeiros dias de exibição ao redor do mundo e preocupou os grandes estúdios de Hollywood. Mas o que a loirinha fez de tão especial desta vez?
Bom, além de ter conquistado um sucesso comercial que condecorou o filme da The Eras Tour como o filme-concerto mais bem-sucedido de todos os tempos, Taylor também chamou a atenção pela forma pelo qual ela produziu e distribuiu o longa.
Pautada pela sua influência global, pela sua expertise em marketing e, principalmente, pela sua própria marca - Taylor Swift Productions, ela decidiu negociar a distribuição do filme diretamente com as redes de cinema dos Estados Unidos. E com isso, deixou os grandes estúdios de Hollywood fora do processo e sem qualquer fatia do lucro arrecadado.
Tudo isso sem contar que a produção foi totalmente independente, conduzida do começo ao fim sem qualquer intermédio das grandes corporações hollywoodianas.
O feito além de ter revolucionado a distribuição cinematográfica do país, também chamou a atenção de um dos diretores mais bem conceituados do mundo, que rasgou elogios à cantora e, inclusive, ponderou sobre o futuro das produções cinematográficas.
Em um evento da Universidade da Cidade de Nova York, Christopher Nolan, diretor responsável por grandes clássicos como “Oppenheimer”, “Interestelar” e “Batman: O Cavaleiro Das Trevas”, destacou que as transformações promovidas por Taylor, talvez tenham estabelecido um marco histórico para o processo produtivo do setor.
“Taylor Swift está prestes a dar uma aula para os estúdios, porque seu filme não está sendo distribuído por eles, mas por uma rede de cinemas, a AMC, e ele vai ganhar muito dinheiro. E a questão é a seguinte: [a exibição nos cinemas] é uma janela e uma forma de ver as coisas e compartilhar histórias ou experiências que são incrivelmente valiosas. E se [os estúdios] não quiserem, outra pessoa vai querer. Essa é a verdade”.
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