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TBT: A Despedida Marcante das Supremes com Diana Ross

No Ed Sullivan Show, o anúncio da saída da cantora marcou o fim de uma era

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A Despedida Marcante das Supremes com Diana Ross.Divulgação
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Em 21 de dezembro de 1969, as Supremes protagonizaram sua última aparição na TV ao lado de Diana Ross, apresentando seu sucesso número 1, "Someday We'll Be Together". Este evento simbolizou o término de uma jornada musical notável. Reconhecidas como a banda mais comercialmente bem-sucedida da Motown, permanecem até hoje como o grupo de maior sucesso nos Estados Unidos, com 12 singles número um na Billboard Hot 100. A saída de Ross em 1970 marcou a transição para Jean Terrell, culminando na separação das Supremes em 1977 após 18 anos de êxito.

Diana Ross, Florence Ballard, Mary Wilson e Betty McGlown foram membros fundadores do grupo feminino The Primettes, que evoluiu para The Supremes – com a saída de Betty - tornando-se o grupo feminino por excelência dos anos sessenta. O trio não alcançou o sucesso da noite para o dia, mas, quando engataram, conquistaram fama global, com uma série interminável de sucessos nas paradas.

Em 1961, assinaram um contrato com a Motown. O estrelato chegou em 1963 com "When the Lovelight Starts Shining Through His Eyes", produzida pelo notável trio Brian Holland, Lamont Dozier e Eddie Holland. O sucesso cresceu, e em 1964, as Supremes se apresentaram num dos programas de música mais influentes nos Estados Unidos, The Ed Sullivan Show, com "Come See About Me", consolidando sua posição nas paradas.

Ao longo dos anos 60, atingiram o topo das paradas três vezes com "I Hear a Symphony", "You Keep Me Hangin' On" e "You Can't Hurry Love". Em colaboração com The Temptations em 1967, realizaram uma memorável apresentação no Ed Sullivan Show - os dois eram os maiores nomes da Motown da época. Cada grupo cantou as músicas do outro, resultando em dois especiais do horário nobre. O apresentador do programa, conhecendo o desejo do público, recebeu as Supremes diversas vezes devido ao bom relacionamento com o grupo.

Em 1967, o grupo foi renomeado para Diana Ross and the Supremes, refletindo a crescente proeminência de Ross. Entretanto, a cantora, cada vez mais ambiciosa em sua carreira solo, anunciou sua saída dois anos após a mudança de nome.

Ed Sullivan, em 21 de dezembro de 1969, marcou o fim de uma era ao declarar: “E agora, em sua última aparição juntos na televisão, aqui estão Diana e The Supremes cantando seu atual disco número um”. De acordo com o site de Sullivan, as Supremes tiveram "12 singles em primeiro lugar, estabelecendo o recorde de maior número consecutivo de sucessos em primeiro lugar para um grupo americano". Uma curiosidade é que o último single apresentado tinha Diana Ross como vocalista, enquanto Mary Wilson e Cindy Birdsong não participaram – tudo isso, sem conhecimento do público.

Na virada do ano, Ross não apenas preparava seu primeiro material solo, mas o grupo, com a nova integrante Jean Terrell, começou a gravar seu primeiro álbum sem ela. Assim, "Right On", foi lançado em abril de 1970, época em que o trio reformulado já estava nas paradas com seu primeiro single “Up The Ladder to The Roof". Diana logo se juntaria a elas com seu primeiro solo, "Reach Out And Touch (Somebody’s Hand)".

Em meio a um planejamento intenso, houve tempo para uma tumultuada despedida pública. Em 14 de janeiro, no New Frontier Casino & Hotel em Las Vegas, Ross, Wilson e Birdsong (a sucessora de Florence Ballard desde 1967) deram seu último show juntos.

Smokey Robinson e Marvin Gaye estavam entre os colegas da Motown na plateia para assistir à apresentação, lançada no álbum "Farewell" - este foi relançado como "Captured Live On Stage!" em 1992. O show incluía um medley dos primeiros clássicos das Supremes, bem como versões completas de sucessos posteriores, como “Reflections”, “Love Child” e, claro, um encerramento de “Someday We’ll Be Together”.

Gostaria de agradecer ao Frontier Hotel e, claro, a todos os nossos fãs e a todos que estiveram conosco nos últimos dez anos”, disse Diana, antes de apresentar Terrell ao público. Precisamente seis dias depois, Ross estava em estúdio gravando “Reach Out And Touch”, marcando oficialmente o fim da década de 1960 para as Supremes após sua saída. O grupo continuou, mas o sucesso não se comparou ao período com Ross no comando. Em 1970, o álbum "Right On" foi lançado, iniciando uma nova fase para o grupo.

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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