#TBT: George Harrison liderava as paradas em 1971 com “My Sweet Lord”
A faixa faz parte do álbum “All Things Must Pass”, um dos maiores da carreira solo do ex-Beatle
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“My Sweet Lord” mostrou para o mundo que George Harrison não estava aqui para brincar. A faixa foi lançada em 27 de novembro de 1970 no álbum “All Things Must Pass” e foi um sucesso absoluto, sendo a primeira música solo de um beatle a atingir o primeiro lugar nas paradas. A música vendeu mais de 1 milhão de cópias e atingiu a priemira posição no Reino Unido e na Billboard Hot 100.
All Things Must Pass
“All Things Must Pass”- de 1971 - foi o terceiro álbum solo de George Harrison, mas foi seu primeiro depois dos Beatles. A obra era composta por 3 discos e além de “My Sweet Lord” continha sucessos como “Isn’t It a Pity” e “I’d You Anytime” – parceria de Harrison com Bob Dylan.
O álbum mostrava como seria o novo estilo Harrison: guitarras agudas e protagonistas e com muitas temáticas religiosas e holísticas. Trazidas das temporadas que passou na Índia com aqueles que se tornaram seus conselheiros espirituais.
Também foi nas sessões do álbum que se tornou um ícone pop que Eric Clapton – que toca em algumas faixas – conheceu os músicos com quem formaria o conjunto Derek And The Dominos.
My Sweet Lord
A faixa se tornou um dos maiores sucessos da carreira de George Harrison, mas antes apareceu na voz de outro grande músico. Em 1969, ainda com os Beatles, Harrison não pensava em carreira solo e entregou sua composição para Billy Preston que a gravou em seu álbum de 1970 “Emconuraging Words”. A versão de presto tem mais swing, sendo uma música soul e conta com poderosos backing vocal femininos. Com preston o protagonismo foi para o órgão, o principal instrumento do músico.
George só chegou a gravar a canção em 1971 em “All Things Must Pass”, mas foi nessa versão que a música explodiu no mundo todo, logo mostrando que o rotulo de ex-beatle seria pouco para o guitarrista.
A versão de George com seu violão se tornou a mais famosa versão da música. A faixa é aberta pelos violões rítmicos que mostram a cara rústica da canção e de repente são invadidos e costurados pela guitarra aguda de Harrison com licks que engrandecem a música. A faixa conta ainda com a base feita por um órgão que preenche o som. Rigo Starr veio com sua característica bateria que é sempre perfeita
Em 29 de novembro de 2002, quando completou um ano do falecimento de George Harrison, seus amigos e músicos se reuniram no Royal Albert Hall para um show com seus sucessos em sua homenagem. Na ocasião Billy Preston mais uma vez emprestou sua voz a “My Sweet Lord”, uma das mais emocionantes e acaloradas performances da música. Na faixa, além de Preston, participaram Eric Clapton, Paul MacCartney, Jeff Lynne – da banda Eletric Light Orchestra – Ringo Starr, Dhani Harrison, filho de George, e muitos outros músicos que participaram da carreira de Harrison.
No aniversáro de 50 ano de canção, “My Sweet Lord” finalmente ganhou um videoclipe de 7 minutos a altura de seu sucesso. A obra foi dirigida por Lance Bangs e produzida por Dhani Harrison, David Zonshine e contou com muitas estrelas, ao todo foram 40 estrelas participando do clipe
Confira as participações
- Mark Hamill
- Fred Armisen
- Vanessa Bayer
- Moshe Kasher
- Natasha Leggero
- Jeff Lynne
- Reggie Watts
- Darren Criss
- Patton Oswalt
- Al Yankovic
- David Gborie
- Sam Richardson
- Atsuko Okatsuka
- Rosanna Arquette
- Brandon Wardell
- Ringo Starr
- Joe Walsh
- Jon Hamm
- Brett Metter
- Anders Holm
- Dhani Harrison
- Rupert Friend
- Angus Sampson
- Taika Waititi
- Eric Wareheim
- Tim Heidecker
- Kate Micucci
- Riki Lindhome
- Alyssa Stonoha
- Mitra Jouhari
- Sandy Honig
- Olivia Harrison
- Aimee Mullins
- Courtney Pauroso
- Natalie Palamides
- Shepard Fairey
- Claudia O'Doherty
- Tom Scharpling
- Paul Scheer
- Sarah Baker
Confira o Clipe
Acusação de plágio
Em 1971 a Bright Tune responsável pelo hit dos anos 60 “He’s So Fine” processou George Harrison por plágio. O Beatle foi condenado em 1976 e teve de pagar 587 mil dólares por “plágio inconsciente” – também conhecido como criptomnésia, o fenômeno considerou que a melodia estava presente no subconsciente do compositor, que não notou se tratar de uma canção existente.
Durante o processo o então empresário de Harrison e dos Beatles, Allen Klein comprou a Bright Tunes e saiu do time da defesa e foi para o time da acusação, violando princípios éticos. Como na época em que “All Things Must Pass” foi lançado Klein era empresário ele aprece nos agradecimentos do disco.
Na década de 1990 retificou a pena, depois de extensas e contínuas discussões sobre os pagamentos e danos. Assim George Harrison levou uma pequena vitória e ficou proprietário dos direitos de “He’s So Fine” na Europa e América do Norte por apenas 270 mil dólares.
Quando a canção foi relançada em 2000 ganhou outra versão, bem diferente, talvez para evitar problemas legais.
Confira a versão de 2000
Confira “He’s So Fine” e tire suas conclusões
SALA DE BATE PAPO