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#TBT: Há 43 anos, o The Clash lançava o álbum ‘London Calling’

Relembre a obra que foi uma crítica não tão sutil ao governo da época

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Imagem/Divulgação: The Clash para photoshoot.
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Foi em dezembro de 1979 que a banda inglesa The Clash disponibilizou o disco atemporal que a consagrou como titãs do rock. ‘London Calling’, seu terceiro álbum de estúdio, ficou no top 10 das paradas inglesas e conquistou o status de platina nos Estados Unidos. Mas seu sucesso vai além da década de 80: em 2003, a revista Rolling Stone o elegeu o como o oitavo melhor projeto na lista dos 500 melhores álbuns da história. O ano de 2007 lhes rendeu o título de álbum definitivo no Rock and Roll Hall of Fame.

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A aclamação do público se deve, em parte, pelo teor crítico da obra. Isso porque ‘London Calling’ é uma resposta direta à tomada de posse da ministra Margaret Thatcher, que aconteceu em maio de 79. Aliada ao livre mercado para combater uma recessão econômica, a política representava o declínio do movimento punk em prol do conservadorismo. Com o enfraquecimento da rebeldia, o grupo estava cada vez mais próximo de se tornar insustentável comercialmente.

Para piorar ainda mais a situação, os integrantes haviam acabado de demitir seu empresário e precisavam se virar sozinhos. Diante de tantas incertezas, o trabalho reflete seu sentimento acumulado de frustração e ceticismo.

London Calling’ aborda uma gama de temas complexos. Da depressão ao fascismo, da xenofobia ao uso de drogas, da perda de identidade ao desemprego, as canções denunciam problemas da contemporaneidade que perduram até hoje.

O melhor jeito de transmitir tantos pensamentos é através de uma capa emblemática - a imagem escolhida mostra o baixista Paul Simonon quebrando seu Fender Jazz Bass preferido. A foto é um registro da performance realizada em setembro de 1979, quando a turnê ‘Clash Take The Fifth’ fez uma parada na cidade de Nova York.

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London Calling’ também se destaca por ser um álbum duplo, mas vendido a preço normal por exigência dos artistas. A obra é composta por 19 faixas que exploram diversos gêneros musicais. Ska, reaggae, e pop são alguns deles, além do punk.

Talvez seja por conta de tanta ousadia e experimentação que o disco permanece tão relevante. The Clash é uma banda conhecida por defender seus ideais graças à combinação entre arte e posicionamento ideológico. O grupo nunca teve medo de assumir letras politizadas - e claramente obteve êxito em passar sua mensagem. Com mais de duas milhões de cópias vendidas, ‘London Calling’ é um disco que entrou para a história.

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Escrito por Hadass Leventhal

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LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

Lady Gaga fez história no Coachella 2025 com um espetáculo que mais parecia uma ópera pop moderna: teatral, dividido em cinco atos e com estética gótica. As apresentações nos dias 11 e 18 de abril foram marcadas pela estreia ao vivo de músicas do álbum Mayhem, além de clássicos como “Poker Face”, “Born This Way” e “Bad Romance”.

Mas se o tempo de palco no festival americano foi limitado a 90 minutos, os fãs brasileiros podem se preparar para um programa bem mais amplo no show gratuito em Copacabana, neste sábado (3 de maio). A expectativa é de que a performance de Lady Gaga no Rio de Janeiro dure até 2h30, com inclusão de músicas que ficaram de fora do set original, como sucessos de Chromatica, Artpop e Joanne.

Como foi o show no Coachella

Com coreografia de Parris Goebel e direção artística repleta de simbolismos visuais, Gaga apresentou um roteiro em cinco blocos distintos, alternando momentos de tensão, euforia, introspecção e catarse.

Uma experiência em cinco atos

Confira a setlist completa do Coachella, com a origem de cada música:

Ato I – Of Velvet and Vice

Ato II – And She Fell Into a Gothic Dream

Ato III – The Beautiful Nightmare That Knows Her Name

Ato IV – To Wake Her Is to Lose Her

Finale – Eternal Aria of the Monster Heart

Essa estrutura foi mantida em ambas as apresentações no festival, com pequenas variações em elementos visuais e interações com o público. Por exemplo, na primeira apresentação, Gesaffelstein, produtor e DJ francês conhecido por sua estética sombria e minimalista no techno e electro, participou ao vivo da performance de “Killah”. A música faz parte do novo álbum da cantora, Mayhem, e é uma colaboração entre os dois artistas.

Elementos Teatrais e Visuais

A ópera pop tem direção criativa de Parris Goebel, conhecida por seu trabalho com artistas como Rihanna e Doja Cat, e incorporou elementos teatrais, como mudanças de figurino dramáticas, cenários góticos e coreografias elaboradas, criando uma experiência imersiva para o público.

Destaques visuais incluíram uma batalha de xadrez encenada durante "Poker Face", onde os dançarinos representavam peças do jogo, e a transformação do palco em um cenário verdejante durante "Garden of Eden", com Gaga tocando guitarra.

O que esperar do show no Rio de Janeiro?

Para a apresentação gratuita na praia de Copacabana, Lady Gaga deve manter o núcleo teatral de Mayhem, mas há grande expectativa por um show mais longo e afetivo. Com liberdade de tempo e público local engajado, faixas como:

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