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TBT: Las Vegas, a fundação do polo do entretenimento

TBT: Las Vegas, a fundação do polo do entretenimento

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Aniversário de Las Vegas.Divulgação
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Há 118 anos, Las Vegas foi fundada. Para ser mais precisa, no dia 15 de maio de 1905, a cidade localizada em Nevada foi oficialmente povoada pelos mórmons com a chegada do trem. A joia no meio do deserto, conhecida como a "Cidade do Pecado", foi construída em torno de jogos de azar, shows ao vivo e um espírito lúdico de bem-estar instantâneo.

Em 1931, depois de receber uma licença de jogos do estado, ela rapidamente começou a se transformar no centro de jogos. Mas a cidade que conhecemos hoje, com grandes hotéis e cassinos, só foi tomando forma a partir dos anos 40. Muitos dos primeiros investidores tinham conexões com a cena do crime estadunidense. O maior exemplo disso foi o hotel El Flamingo, o primeiro grande hotel e um dos mais conhecidos, que foi mandado construir pelo gângster Bugsy Siegel.

A cidade também ficou marcada como um dos maiores centros de shows emblemáticos e de residência de alguns dos maiores nomes da indústria da música. Estrelas como Liberace, Frank Sinatra e Elvis Presley se integraram na cidade quase tanto quanto as famosas mesas de Blackjack.

O primeiro rei de Las Vegas foi Liberace. O pianista, que anteriormente tinha sido o solista da Orquestra Sinfônica de Chicago, conquistou a cidade. Mudando do repertório clássico para melodias populares contemporâneas, construiu uma carreira lotando ‘showrooms’ no hotel Last Frontier e se tornou o artista mais bem pago da época. A história conta que na manhã de seu primeiro show, ele passou o dia todo andando pela rodovia conhecida como "The Strip", distribuindo folhetos que diziam: "Você já ouviu Liberace?", onde ele conversava com os pedestres e os ensinava a pronunciar seu nome corretamente ("É Liber-AH-chee").

À medida que a notícia de seu sucesso se espalhava, quase todos os cassinos da "The Strip" empregavam uma banda ou orquestra em tempo integral. Mas o que os chefes de hotel realmente queriam era um nome de estrela para anunciar nos outdoors de neon fora de seus estabelecimentos. Assim, foi dito e feito: o músico mais popular no final dos anos 40 foi para a cidade se apresentar, Nat King Cole. Ele, que estava no auge com sucessos como "(I Love You) For Sentimental Reasons", marcou um show na inauguração do cassino Thunderbird em 1948.

No entanto, quando Cole foi contratado, o país estava passando por diversas leis racistas severas, e o músico não teve permissão nem para jogar no local em que era a atração principal. Isso aconteceu com muitos músicos na época, como Ella Fitzgerald e Louis Armstrong. Este último tentou fazer uma reserva em um famoso hotel enquanto visitava a cidade para uma apresentação, e sua estadia foi rejeitada.

Outro nome sinônimo de Vegas foi Frank Sinatra. O cantor morou na cidade por 43 anos, desde seu primeiro show em setembro de 1951 no Desert Inn até maio de 1994. Ele adorava dar shows lá e ocasionalmente trazia estrelas do jazz para acompanhá-lo. Um de seus melhores álbuns ao vivo, "Sinatra At The Sands", capturou uma performance com Count Basie e sua orquestra. Os sucessos que seus shows faziam na cidade, juntamente com álbuns aclamados pela crítica, ajudaram a transformar o "Blue Eyes" em uma lenda do show business.

Sem a leveza de Sinatra, Elvis Presley tem uma relação complexa com a cidade. Da primeira vez que ele tocaria em Las Vegas, demorou muito para ser coroado o rei da cidade. O vínculo do artista com o local começou um ano após seu "renascimento" na indústria cultural, em 1968, com o seu especial de TV "Elvis- 68 Comeback Special". Com apresentações esgotadas no International Hotel, seu ganancioso agente, o Coronel Parker, o vinculou a um contrato que o obrigaria a realizar 837 shows de cabaré no local em oito anos.

Inicialmente, o rei estava inspirado nos shows. Porém, poucos anos depois, as coisas começaram a azedar e Elvis se viu preso ao lugar, onde ele se transformou em uma paródia de si mesmo. Com um público gigantesco como telespectador, ele foi perdendo o brilho e se deteriorando.

A cidade tem muita história e serviu de inspiração para canções, livros e filmes, conseguindo manter, até hoje, uma grande relevância. Sua popularidade teve altos e baixos, sendo ridicularizada na década de 80 como uma cidade decadente e cafona. Atualmente, ela voltou ao seu posto glamourizado e icônico, como um polo do entretenimento.


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LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

Lady Gaga fez história no Coachella 2025 com um espetáculo que mais parecia uma ópera pop moderna: teatral, dividido em cinco atos e com estética gótica. As apresentações nos dias 11 e 18 de abril foram marcadas pela estreia ao vivo de músicas do álbum Mayhem, além de clássicos como “Poker Face”, “Born This Way” e “Bad Romance”.

Mas se o tempo de palco no festival americano foi limitado a 90 minutos, os fãs brasileiros podem se preparar para um programa bem mais amplo no show gratuito em Copacabana, neste sábado (3 de maio). A expectativa é de que a performance de Lady Gaga no Rio de Janeiro dure até 2h30, com inclusão de músicas que ficaram de fora do set original, como sucessos de Chromatica, Artpop e Joanne.

Como foi o show no Coachella

Com coreografia de Parris Goebel e direção artística repleta de simbolismos visuais, Gaga apresentou um roteiro em cinco blocos distintos, alternando momentos de tensão, euforia, introspecção e catarse.

Uma experiência em cinco atos

Confira a setlist completa do Coachella, com a origem de cada música:

Ato I – Of Velvet and Vice

Ato II – And She Fell Into a Gothic Dream

Ato III – The Beautiful Nightmare That Knows Her Name

Ato IV – To Wake Her Is to Lose Her

Finale – Eternal Aria of the Monster Heart

Essa estrutura foi mantida em ambas as apresentações no festival, com pequenas variações em elementos visuais e interações com o público. Por exemplo, na primeira apresentação, Gesaffelstein, produtor e DJ francês conhecido por sua estética sombria e minimalista no techno e electro, participou ao vivo da performance de “Killah”. A música faz parte do novo álbum da cantora, Mayhem, e é uma colaboração entre os dois artistas.

Elementos Teatrais e Visuais

A ópera pop tem direção criativa de Parris Goebel, conhecida por seu trabalho com artistas como Rihanna e Doja Cat, e incorporou elementos teatrais, como mudanças de figurino dramáticas, cenários góticos e coreografias elaboradas, criando uma experiência imersiva para o público.

Destaques visuais incluíram uma batalha de xadrez encenada durante "Poker Face", onde os dançarinos representavam peças do jogo, e a transformação do palco em um cenário verdejante durante "Garden of Eden", com Gaga tocando guitarra.

O que esperar do show no Rio de Janeiro?

Para a apresentação gratuita na praia de Copacabana, Lady Gaga deve manter o núcleo teatral de Mayhem, mas há grande expectativa por um show mais longo e afetivo. Com liberdade de tempo e público local engajado, faixas como:

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