The Lumineers: Wesley Schultz falou à Antena 1 sobre o lançamento de Brightside
Com exclusividade, o músico também contou sobre suas novas composições e inspirações para o novo álbum
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Brightside estreou na última sexta-feira, 14, e mostrou que os Lumineers são muito mais do que uma banda folk. Wesley Schultz, guitarrista e vocalista do grupo, conversou com a Antena 1 - em exclusividade - para falar do novo álbum e das composições, que mostram uma nova face da banda.
Ao som de A.M. RADIO confira nossa conversa:
Quem escuta Brightside nota que o som dos Lumineers está um pouco diferente. Mais pesado e denso, talvez mais maduro. A faixa de abertura – homônima ao álbum – traz guitarras com distorções e um canto até mais rouco, algo que não é tão comum no repertório da banda. “A guitarra está perto de mim e eu me senti como uma criança em uma loja de doces. Antes disso, Jeremiah tinha gravado a bateria e tinha feito aquela batida da música, que era muito parecida com a demo que tínhamos da guitarra. Quando Jeremiah fez isso eu disse ‘é eu não posso tocar mais violão nessa música’ e tinha uma guitarra ali do lado, uma Falcon branca. Eu disse ‘posso tentar com aquela ali?’ então nós conectamos ela e tivemos Brightside” conta Wesley, mostrando que o estilo experimental da banda talvez venha por acaso.
© Danny Clinch
“Era um som diferente do que já tínhamos feito. É importante reconhecer que isso que definiu o tom do resto do disco”, afirmou o artista. O projeto realmente é inovador. Faixas como 'Big Shot' também fogem do comum da banda com uma montagem em piano e voz. “Big Shot é uma música lenta, mas quando começamos a gravá-la era rápida, bem mais rápida. Eu lembro de pensar ‘tem muitas músicas que eu gosto que são lentas e isso dá um sentimento épico a elas, então essa deveria ser uma música épica’ a questão é que você tem que ter arrepios ao ouvir, tínhamos que passar por esse teste”, completa Wesley.
Confira "Big Shot":
“A gente não estava tentando fazer um álbum. Estávamos só nos divertindo. A linha que conecta tudo é a do não planejado e da abordagem meio infantil, não tão intelectual. Éramos só nós no estúdio brincando e nos divertindo”, define Schultz. Brightside é repleto de significados em suas canções sobre o confuso sentimento de estar sem esperança e ao mesmo tempo lotado dela durante esse tempo confuso de pandemia, quando o disco foi composto. “Eu acho que é um disco esperançoso. Talvez isso estivesse dentro de nós em nosso subconsciente, ou algo assim. Sentimos isso saindo da gente, nos sentimos como crianças sonhando, não éramos a banda séria fazendo um álbum. Essa inocência é grande parte da obra e a razão para termos dado esse nome ao álbum todo”, explica o vocalista.
Créditos: Jimmy Kimmel Live
Quando se escuta a nova coletânea dos Lumineers nota-se toques de outras bandas. O grupo coloca para fora o que aprendeu ao ouvir os grandes nomes da música mundial. “O álbum passa aquele estranho otimismo que se sente ao ser adolescente. Eu me lembro de escutar Preal Jam, Nirvana, Neil Young, essas bandas que me davam esse sentimento. Foi muito interessante sentir isso quando estávamos gravando e esperávamos realmente comunicar”, afirmam os integrantes.
Brightside já roubou a atenção entre os lançamentos do começo de 2022 e não foi menos que o merecido. A alta qualidade das músicas, as boas avaliações público e crítica mostram que o rock está voltando ao estrelato, mas de um jeito mais moderno e diferente.
A banda fez um pocket show exclusivo para a Antena 1 com 3 músicas de seu lançamento! Confira agora:
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