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Thinking Out Loud vs Let's Get It On – Entenda como Ed Sheeran saiu vitorioso

A equipe do cantor saiu vitoriosa no processo contra a detentora dos direitos da música de Marvin Gaye

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Após uma longa disputa judicial envolvendo direitos autorais, um tribunal federal de apelações decidiu na última sexta-feira (01) que a música "Thinking Out Loud", de Ed Sheeran, lançada em 2014, não violou os direitos do clássico "Let's Get It On", de Marvin Gaye, encerrando uma questão pendente desde a vitória de Sheeran no tribunal em 2023.

A acusação inicial contra Sheeran surgiu em 2016, quando a família de Ed Townsend, coautor de "Let 's Get It On", apresentou uma denúncia por plágio. Embora o caso tenha sido arquivado em 2017, uma nova ação foi movida em 2018 pela Structured Asset Sales, empresa detentora de parte dos direitos da canção de 1973. A acusação afirmava que Sheeran teria reproduzido a progressão de acordes e o ritmo da música de Gaye.

Na decisão atual, de 28 páginas, um painel de três juízes do Tribunal de Apelações do Segundo Circuito, em Nova York, manteve o entendimento de um tribunal inferior de que os direitos autorais de "Let's Get It On" limitavam-se à partitura registrada no Escritório de Direitos Autorais dos EUA. Elementos adicionais da gravação original, como partes de guitarra, bateria e a linha de baixo marcante, não estavam sob proteção de direitos autorais, determinaram os juízes.

Também foram rejeitadas as alegações da Structured Asset Sales de que o padrão de quatro acordes da canção era único o suficiente para ser protegido. Os juízes enfatizaram que essa sequência de acordes é comum em muitas músicas, e a "seleção e arranjo" no padrão sincopado da música também não atendiam ao requisito de originalidade para concessão de direitos autorais.

"É uma realidade incontestável que a progressão de acordes e o ritmo harmônico em Let's Get It On são tão comuns, isoladamente e em combinação, que proteger sua combinação daria à Let's Get It On um monopólio inadmissível sobre um bloco de construção musical básico", declamou o juiz Stanton em seu veredito final.

Compare as duas canções:

"A progressão de acordes de Let's Get It On foi usada pelo menos 29 vezes antes de aparecer em Let's Get It On e estava em outras 23 músicas antes de Thinking Out Loud ser lançada", finalizou.

No veredito final, o júri favoreceu Sheeran, determinando que ele e sua colaboradora Amy Wadge criaram "Thinking Out Loud" de maneira independente, sem copiar a obra de Gaye e Townsend. O júri não fez observações específicas sobre a "seleção e arranjo" dos elementos em ambas as músicas.

Após o veredicto, a Structured Asset Sales, que não fez parte do processo de Townsend, abriu duas novas ações alegando violação de "Let’s Get It On" por "Thinking Out Loud". O primeiro caso foi arquivado após a vitória de Sheeran, mas recorreu da decisão. Já o segundo processo, que buscava um novo registro de direitos autorais com base na gravação sonora de "Let’s Get It On", foi suspenso até a conclusão dos recursos.

Sheeran poderia ter aberto mão a música com outro resultado

Ano passado, em entrevista ao Daily Mail, após ter ganhado uma decisão no tribunal de Nova York a respeito do caso, Sheeran havia dito que “estaria acabado com a música se fosse considerado culpado”. Ele completou: "Estou obviamente muito feliz com o resultado do caso e parece que não vou ter que me aposentar do meu trabalho diário, afinal. Ao mesmo tempo, estou incrivelmente frustrado que alegações infundadas como essa ainda possam ir aos tribunais. Passamos os últimos oito anos falando sobre duas músicas com letras, melodias e quatro acordes radicalmente diferentes, que também são diferentes e usados ​​por compositores todos os dias no mundo todo.”

Ele mencionou que, caso o desfecho tivesse sido oposto, " poderíamos muito bem dizer adeus à liberdade criativa dos compositores" e que os artistas precisam ser capazes de criar músicas originais "sem se preocupar a cada passo do caminho que essa criatividade será injustamente questionada".

"É devastador ser acusado de roubar a música de outra pessoa quando colocamos tanto trabalho em nosso sustento", acrescentou.

O cantor também perdeu o funeral de sua avó na Irlanda por causa do julgamento e que "não teria esse tempo de volta".

Veja também:

Como Marvin Gaye transformou a dor em um hino que desafiou a indústria musical


Ed Sheeran surpreende casal com “Thinking Out Loud”, em Nashville

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Placeholder - loading - Imagem da notícia LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

Lady Gaga fez história no Coachella 2025 com um espetáculo que mais parecia uma ópera pop moderna: teatral, dividido em cinco atos e com estética gótica. As apresentações nos dias 11 e 18 de abril foram marcadas pela estreia ao vivo de músicas do álbum Mayhem, além de clássicos como “Poker Face”, “Born This Way” e “Bad Romance”.

Mas se o tempo de palco no festival americano foi limitado a 90 minutos, os fãs brasileiros podem se preparar para um programa bem mais amplo no show gratuito em Copacabana, neste sábado (3 de maio). A expectativa é de que a performance de Lady Gaga no Rio de Janeiro dure até 2h30, com inclusão de músicas que ficaram de fora do set original, como sucessos de Chromatica, Artpop e Joanne.

Como foi o show no Coachella

Com coreografia de Parris Goebel e direção artística repleta de simbolismos visuais, Gaga apresentou um roteiro em cinco blocos distintos, alternando momentos de tensão, euforia, introspecção e catarse.

Uma experiência em cinco atos

Confira a setlist completa do Coachella, com a origem de cada música:

Ato I – Of Velvet and Vice

Ato II – And She Fell Into a Gothic Dream

Ato III – The Beautiful Nightmare That Knows Her Name

Ato IV – To Wake Her Is to Lose Her

Finale – Eternal Aria of the Monster Heart

Essa estrutura foi mantida em ambas as apresentações no festival, com pequenas variações em elementos visuais e interações com o público. Por exemplo, na primeira apresentação, Gesaffelstein, produtor e DJ francês conhecido por sua estética sombria e minimalista no techno e electro, participou ao vivo da performance de “Killah”. A música faz parte do novo álbum da cantora, Mayhem, e é uma colaboração entre os dois artistas.

Elementos Teatrais e Visuais

A ópera pop tem direção criativa de Parris Goebel, conhecida por seu trabalho com artistas como Rihanna e Doja Cat, e incorporou elementos teatrais, como mudanças de figurino dramáticas, cenários góticos e coreografias elaboradas, criando uma experiência imersiva para o público.

Destaques visuais incluíram uma batalha de xadrez encenada durante "Poker Face", onde os dançarinos representavam peças do jogo, e a transformação do palco em um cenário verdejante durante "Garden of Eden", com Gaga tocando guitarra.

O que esperar do show no Rio de Janeiro?

Para a apresentação gratuita na praia de Copacabana, Lady Gaga deve manter o núcleo teatral de Mayhem, mas há grande expectativa por um show mais longo e afetivo. Com liberdade de tempo e público local engajado, faixas como:

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