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Tomar aspirina todos os dias pode trazer riscos

Por muito tempo a saúde pública americana recomendava o hábito para pessoas mais velhas, por proteger a população de doenças cardiovasculares.

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Comprimidos diversos (Foto: Banco de Imagens)
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Se você tem mais de 40 anos, talvez você tome uma aspirina ao dia. Por muito tempo a saúde pública americana – e médicos aqui do Brasil também – recomendava o hábito para pessoas mais velhas, por proteger a população de doenças cardiovasculares.

E isso não é bem verdade. Recentemente o American College of Cardiology (ACC), em conjunto com a America Harar Association (AHA), emitiram uma diretriz alegando que "a aspirina deve ser usada com infrequência na prevenção primária de rotina de doenças cardiovasculares ateroscleróticas devido à falta de evidências".

Atualmente, só nos Estados Unidos, pesquisadores descobriram que quase 30 milhões de pessoas com 40 anos ou mais estão tomando a aspirina todos os dias – e sem nenhum tipo de doença cardíaca. Desse total, quase 7 milhões tomam o medicamento indiscriminadamente, sem recomendação médica.

Ainda de acordo com o levantamento, aproximadamente 10 milhões de pessoas com mais de 70 anos com nenhum tipo de problema cardíaco também tomam o remédio diariamente.

Após consultar um médico, apenas aqueles que já tiveram ataques cardíacos podem utilizar a aspirina de forma recorrente. Isso porque o fármaco age nas plaquetas do sangue, cuja função é estancar sangramentos através da formação de coágulos, evitando a formação de trombos.

“Nós esperamos que os médicos conversem com os pacientes sobre o uso da aspirina e que mais pacientes abordem o assunto com seus médicos”, deseja o físico Colin O’Brien.

Por que não tomar a aspirina diariamente?

Caso não haja histórico de problemas cardíacos, o seu consumo pode ser prejudicial. E estudos não faltam para provar essa tese. Neste ano, cientistas descobriram que o uso recorrente do medicamento pode aumentar os riscos de sangramento interno severo em alguns pacientes.

Já em 2018, um estudo feito com pessoas acima dos 65 anos mostrou que o fármaco não ajudava na saúde e ainda causava aumento da mortalidade. Especialistas chegaram à conclusão de que, para adultos sem histórico prévio de ataque cardíaco ou AVC, o risco de sangramento gastrointestinal supera qualquer benefício cardíaco.

Quem deve tomar a aspirina?

Pessoas que já tiveram AVC ou infarto, ou que já passaram por cirurgias de bypass ou colocaram stent nas artérias coronárias.

Segundo um estudo brasileiro apoiado pela FAPESP e pela Biolab Farmacêutica, para pacientes de risco, a ingestão de uma dose do ácido acetilsalicílico (AAS) a cada três dias foi tão eficiente na prevenção do infarto, AVC e doença vascular periférica quanto consumir o medicamento diariamente. E, ainda, a probabilidade de complicação gastrointestinal diminuiu.

“Há 50 anos o AAS tem sido adotada na prevenção de eventos cardiovasculares, mas seu uso constante pode causar irritação e sangramento gástrico – muitas vezes sem sintomas prévios. Por isso, nos últimos anos, vem se tentando reduzir a dose. Neste estudo, propomos um esquema terapêutico diferente”, disse Gilberto De Nucci, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (FCM-Unicamp) e do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP).

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Placeholder - loading - Imagem da notícia LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

Lady Gaga fez história no Coachella 2025 com um espetáculo que mais parecia uma ópera pop moderna: teatral, dividido em cinco atos e com estética gótica. As apresentações nos dias 11 e 18 de abril foram marcadas pela estreia ao vivo de músicas do álbum Mayhem, além de clássicos como “Poker Face”, “Born This Way” e “Bad Romance”.

Mas se o tempo de palco no festival americano foi limitado a 90 minutos, os fãs brasileiros podem se preparar para um programa bem mais amplo no show gratuito em Copacabana, neste sábado (3 de maio). A expectativa é de que a performance de Lady Gaga no Rio de Janeiro dure até 2h30, com inclusão de músicas que ficaram de fora do set original, como sucessos de Chromatica, Artpop e Joanne.

Como foi o show no Coachella

Com coreografia de Parris Goebel e direção artística repleta de simbolismos visuais, Gaga apresentou um roteiro em cinco blocos distintos, alternando momentos de tensão, euforia, introspecção e catarse.

Uma experiência em cinco atos

Confira a setlist completa do Coachella, com a origem de cada música:

Ato I – Of Velvet and Vice

Ato II – And She Fell Into a Gothic Dream

Ato III – The Beautiful Nightmare That Knows Her Name

Ato IV – To Wake Her Is to Lose Her

Finale – Eternal Aria of the Monster Heart

Essa estrutura foi mantida em ambas as apresentações no festival, com pequenas variações em elementos visuais e interações com o público. Por exemplo, na primeira apresentação, Gesaffelstein, produtor e DJ francês conhecido por sua estética sombria e minimalista no techno e electro, participou ao vivo da performance de “Killah”. A música faz parte do novo álbum da cantora, Mayhem, e é uma colaboração entre os dois artistas.

Elementos Teatrais e Visuais

A ópera pop tem direção criativa de Parris Goebel, conhecida por seu trabalho com artistas como Rihanna e Doja Cat, e incorporou elementos teatrais, como mudanças de figurino dramáticas, cenários góticos e coreografias elaboradas, criando uma experiência imersiva para o público.

Destaques visuais incluíram uma batalha de xadrez encenada durante "Poker Face", onde os dançarinos representavam peças do jogo, e a transformação do palco em um cenário verdejante durante "Garden of Eden", com Gaga tocando guitarra.

O que esperar do show no Rio de Janeiro?

Para a apresentação gratuita na praia de Copacabana, Lady Gaga deve manter o núcleo teatral de Mayhem, mas há grande expectativa por um show mais longo e afetivo. Com liberdade de tempo e público local engajado, faixas como:

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