UE adota novas sanções em meio a promessa de aumentar pressão sobre a Rússia
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BRUXELAS (Reuters) - A União Europeia prometeu aumentar a pressão sobre Moscou 'até que a Ucrânia seja libertada', ao adotar um décimo pacote de sanções contra a Rússia neste sábado, um dia após o primeiro aniversário da invasão da Ucrânia.
'Agora temos as sanções de maior alcance de todos os tempos - esgotando o arsenal de guerra da Rússia e afetando profundamente sua economia', disse a chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, no Twitter, acrescentando que o bloco está aumentando a pressão sobre aqueles que tentam contornar as sanções da UE.
O chefe de política externa da UE, Josep Borrell, alertou que o bloco continuará a acumular mais sanções contra Moscou.
'Continuaremos a aumentar a pressão sobre a Rússia - e faremos isso pelo tempo que for necessário, até que a Ucrânia seja libertada da brutal agressão russa', disse ele em um comunicado.
Borrell disse que as últimas sanções abordaram o setor bancário, o acesso de Moscou à tecnologia que pode ser usada para fins civis e militares e tecnologias avançadas.
O pacote acrescenta componentes eletrônicos usados em sistemas de armas russos recuperados no campo de batalha, incluindo drones, mísseis, helicópteros, bem como materiais específicos de terras raras, circuitos integrados eletrônicos e câmeras térmicas à lista de exportações proibidas.
Também impõe restrições de exportação mais rígidas a outras 96 entidades para apoiar o complexo militar e industrial da Rússia, incluindo pela primeira vez sete entidades iranianas que fabricam drones militares usados por Moscou.
Restrições adicionais são impostas às importações de bens que geram receitas significativas para a Rússia, como asfalto e borracha sintética.
(Reportagem de Sabine Siebold; Reportagem adicional de Dan Peleschuk em Kiev)
Escrito por Reuters
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