“The Scientist”: A canção que renasce em cada show de Coldplay

Donos de inúmeros hits atemporais e canções que marcaram gerações, o quarteto Coldplay, composto por Chris Martin, Jonny, Guy e Will, é um dos maiores nomes da indústria musical. Ao longo de anos, eles se apresentaram em dezenas de países com multidões os assistindo nos shows.

Frequentemente, a banda se reinventa e traz ao público novos projetos como canções, álbuns, turnês e muito mais. Em seus concertos, embora haja muita novidade e cada um deles aconteça de uma forma diferente, a banda não deixa de performar algumas de suas canções mais icônicas que jamais poderiam ficar fora da setlist.

Uma delas é "The Scientist", um sucesso que desde a sua produção, os membros da banda sentiam em seu coração que a canção os acompanhariam para sempre nos palcos.

Além dos concertos de Coldplay, essa canção também está presente em nossa programação e há anos ganha os corações dos ouvintes da Antena 1! Para acessar mais sucessos da banda, você pode clicar aqui!

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Como tudo aconteceu?

Pensamos em olhar para essa canção após o baixista do Coldplay, Guy Berryman, relembrar o momento em que o vocalista Chris Martin tocou a faixa pela primeira vez. Ali ele tinha apenas um piano e sua voz para performar a canção.

“Nós estávamos tipo, 'Oh uau, ok. Isso é realmente bom'. Acho que todos nós sentimos um pouco nervosos porque pensamos: 'Uau, isso é ótimo. Como podemos adicionar instrumentação a isso?' Então, é basicamente para não arruinar e arruinar a sensação que todos nós tivemos ao ouvir essa música incrível”, compartilharam um pouco sobre os pensamentos que os rondavam naquele dia.

Nessa nova era com a turnê mundial Music Of The Spheres, a canção continua presente na setlist de todos shows ao vivo. Em todas as apresentações a legião de fãs da banda cantam em uma só voz a música. “Quando ouvi ['The Scientist'] pela primeira vez, [foi] tipo, 'OK, com certeza vamos tocar para sempre'”, disse Chris Martin.

No verão de 2005, a banda concedeu uma entrevista à revista Rolling Stones e comentaram sobre a produção: "No segundo álbum eu estava pensando que faltava alguma coisa. Eu estava em uma sala muito escura em Liverpool, e havia um piano tão velho e desafinado. Eu realmente queria tentar elaborar uma música como de George Harrison 'Isn't It A Pity', mas não consegui. Então essa música saiu de uma vez. Eu disse: 'Você pode ligar o gravador?' A primeira vez que cantei é o que está por aí”.

Inspirações

Esta música conta sobre um cientista que está tão envolvido em seu trabalho que negligencia sua própria namorada. Quando ele realmente consegue atingir seus objetivos, ele quer "voltar ao início" e começar tudo de novo.

O vocalista Chris Martin expressou que essa música é baseada em seus "desastres com garotas". Em uma revelação, ele explicou o desenvolvimento da música: "Isso é apenas sobre garotas. É estranho que qualquer outra coisa que esteja em sua mente, seja a queda da economia global ou terríveis problemas ambientais, a coisa que sempre fica você mais é quando você gosta de alguém”.

Quando agimos pela intuição e olhamos para projetos que continuarão, eles tendem certamente a continuarem. e foi isso que aconteceu aos membros da banda escutarem o single pela primeira vez e sentirem que a história deles com a canção seguiria para sempre.

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Álbum “A Rush of Blood to the Head”

A Rush of Blood to the Head foi o segundo álbum de estúdio da banda. O disco foi lançado em 26 de agosto de 2002 pela gravadora Parlophone no Reino Unido. Dentro dele está incluída a faixa “The Scientist”, sendo um dos maiores sucessos da tracklist. Confira abaixo a capa do álbum junto a todas as canções que deram vida a esse álbum.

• Faixas

1.Politik

2.In My Place

3.God Put a Smile upon Your Face

4.The Scientist

5.Clocks

6.Daylight

7.Green Eyes

8.Warning Sign

9.A Whisper

10.A Rush of Blood to the Head

11.Amsterdam

Music Video

Além de ser uma canção icônica, a produção também veio acompanhada de um clipe com a mesma qualidade. O vídeo narra diversas histórias com Chris Martin andando em vários locais com pessoas em diferentes circunstâncias que no final desenham o que ele busca transparecer.

O mais curioso dessas filmagens é que elas utilizaram de vários efeitos visuais, um deles para transformar o vídeo de trás para frente. No entanto, para a equipe quanto a banda atingirem o produto final foi necessário que Chris cantasse de trás para frente para que, quando o vídeo fosse invertido, ele parecesse cantar normalmente. Isso fez com que ele aprendesse a música toda de trás para frente, o que o levou semanas.

Confira o resultado desse projeto:

Shows no Brasil

Todos os fãs brasileiros da banda estão extremamente felizes com a passagem deles no país devido a turnê mundial Music of the Spheres Tour. Desde seu início no começo do ano, o projeto está acontecendo e passa por algumas das maiores cidades pelo mundo.

Com essa nova fase da banda, eles vivem uma nova era e dentro dela está um faturamento absurdo dado a quantidade de shows que estão fazendo. Só nos Estados Unidos, após fazerem 13 shows, eles ganharam cerca de 1,17 bilhão de dólares.

Só no Brasil são oito shows. Nos dias 11 e 12 de outubro, eles estarão no palco do estádio Nilton Santos, o Engenhão, no Rio. Em seguida, eles pulam para São Paulo no Allianz Parque nos dias 15, 16, 18, 19, 21 e 22, com a maioria de todos eles já esgotados.

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Carreira

O Coldplay nasceu no ano de 1996, na Universidade de Londres, e se tornou uma das mais emblemáticas bandas de rock alternativo de todos os tempos. São quase vinte anos de carreira e mais de sessenta milhões de discos vendidos em todo o mundo.

O grupo também é vencedor de diversos prêmios musicais – incluindo sete Grammys em um total de vinte e seis indicações. Levando oito troféus no Brit Awards, foi considerado o Melhor Grupo Britânico por três vezes.

Antes de serem revelados internacionalmente, Chris, Jonny, Guy e Will já foram intitulados Pectoralz e Starfish. O nome Coldplay foi dado a eles somente em 1998. O grande sucesso começou no ano 2000, quando o single “Yellow” emplacou a quarta posição nas paradas do Reino Unido. O destaque foi seguido pelo álbum de estreia da banda, nomeado Parachutes.

Com um material tão aclamado pelos europeus, o quarteto chegou aos Estados Unidos e, a partir daí, conquistou diversos outros países. Parachutes rendeu à banda o Grammy de Melhor Álbum Alternativo, em 2002. No final do mesmo ano, o segundo disco, chamado A Rush Of Blood To The Head, chegou às lojas. “In my place”, “The Scientist”, “Clocks” e “God Put a Smile Upon Your Face” foram os maiores hits presentes no projeto.

O terceiro álbum dos britânicos, intitulado X&Y, foi liberado em 2005 e se tornou o mais vendido do ano, assumindo a primeira posição nos rankings de vinte e oito países. De junho até julho de 2006, os músicos viajaram com a Twisted Logic Tour

O quarto disco, Viva La Vida Or Death And All His Friends, estreou em 2008 e é considerado, por muitos, o melhor álbum da banda. O título foi escolhido pelo vocalista Chris Martin após ver a frase em um quadro pintado pela mexicana Frida Kahlo. Ele diz ter amado a ousadia da artista. O projeto também é responsável por revelar o single mais marcante do Coldplay: “Viva La Vida”. Outra faixa de destaque é “Violet Hill”. A frase inicial da música é o primeiro verso que eles escreveram juntos, na vida. Nos primeiros dez dias, foram vendidas quinhentas mil cópias do álbum.

Mylo Xyloto é o nome do quinto trabalho gravado em estúdio pelo grupo. Este projeto foi o terceiro deles a estrear no topo da Billboard 200 – que é o ranking de discos mais vendidos nos Estados Unidos. Já em 2014, uma nova era foi iniciada. As cores foram deixadas de lado para dar vida ao álbum nomeado Ghost Stories, de tom mais melancólico. Com novo sucesso de vendas, sobretudo digitais, o material trouxe o single “Magic”, um dos mais tocados em todas as rádios.

O sétimo álbum do Coldplay, intitulado “A Head Full of Dreams”, foi lançado no dia 4 de dezembro de 2015. A faixa “Adventure Of A Lifetime” é o carro-chefe do disco. O quarteto segue fazendo shows por todo o mundo e divulgando seu trabalho.

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