3 Controvérsias Musicais de Paul McCartney Que Você Não Sabia!
Veja quem se envolveu em conflitos polêmicos com o ex-Beatle
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Artistas frequentemente têm personalidades fortes e temperamentais, mas Paul McCartney é amplamente conhecido como um cara “gente boa”. Como metade da dupla de composição mais bem-sucedida da história, ao lado de John Lennon nos Beatles, ele revolucionou o papel do baixo e brilhou como um talento nato.
Além das suas façanhas musicais, McCartney conquistou o carinho do público ao apoiar causas nobres e se manter antenado com as últimas tendências do rock. Ele também é conhecido por apoiar novos talentos, algo que nem todos os superastros vindos da classe trabalhadora fazem quando alcançam o topo.
Porém, esse retrato de Paul é apenas uma parte da história. Como qualquer ser humano, ele também tem seus momentos críticos. Embora muitas vezes suas opiniões sejam bem fundamentadas, McCartney já fez comentários ácidos sobre outros artistas. O que torna essas críticas ainda mais notáveis é seu jeito educado e até meio desajeitado de fazê-las, sempre com um sorriso, o que dá uma "alfinetada" extra às suas palavras.
Conflitos mais conhecidos incluem o desentendimento com Michael Jackson, e claro, a clássica rivalidade entre os Beatles e os Rolling Stones. Paul chegou a dizer que os Stones eram “uma banda de covers de blues”, enquanto Mick Jagger rebateu dizendo que os Beatles eram uma banda de estúdio, enquanto os Stones dominavam os estádios. Mas aqui estão alguns músicos que Paul McCartney criticou de forma mais pública, que talvez você não saiba:
Oasis
Os Beatles inspiraram muitas bandas, e o Oasis é uma das que mais deve a eles. Dado o respeito que o grupo de Manchester tem pelos Fab Four, você imaginaria que McCartney fosse fã. Mas, por um bom tempo, ele não foi. O motivo? A arrogância dos irmãos Gallagher.
Em 1996, Noel Gallagher disse em uma entrevista à MTV que os dois primeiros álbuns do Oasis, “Definitely Maybe” e “(What's The Story) Morning Glory?”, os tornaram melhores que os Beatles. Embora Noel depois tenha alegado estar "alterado” quando disse isso, McCartney não deixou barato. Em 1997, ele declarou: “Eles não são originais e se acham demais. Não significam nada para mim”.
Mais tarde, em 2001, em uma entrevista com Howard Stern, McCartney esclareceu que inicialmente tinha uma boa impressão do Oasis, mas mudou de opinião após o comentário de Noel. Ainda assim, ele suavizou o tom, afirmando: “Só disse que eles são um pouco banais”. Em 2016, ele revisitou a questão em uma entrevista à GQ, dizendo que o Oasis tinha potencial, mas cometeu um grande erro ao afirmar que seriam maiores que os Beatles. Para Paul, o cantor "brincou com fogo".
Madonna
Apesar de geralmente apoiar seus colegas, McCartney teve palavras duras para Madonna. No livro Conversations with McCartney (2015), ele expressou sua frustração com o sucesso gigantesco da cantora. Para ele, Madonna era tratada como uma deusa, o que, segundo ele, mostrava o quanto as pessoas eram influenciadas pela mídia.
Ele disse: "Enquanto você a observa da sua TV, acha que ela é uma deusa, mas ela nem pede por isso. Quando ela está em turnê, vendendo 30 mil ingressos, ela é uma deusa. E nós, meros mortais, só temos nossas TVs”. Paul revelou que essa sensação de rivalidade surgiu no início dos anos 90, quando ele via artistas como Madonna e Michael Jackson como competidores diretos.
No entanto, a diva pop nunca se importou muito com a opinião dos outros. E, curiosamente, ela nunca foi grande fã dos Beatles, preferindo a Motown.
Phil Collins
Phil Collins, do Genesis, tem uma longa relação com os Beatles. Desde admirar a banda até atuar como figurante em “A Hard Day's Night”, Collins sempre teve grande respeito pelos Fab Four. Porém, sua relação com McCartney azedou após um episódio em 2002.
Em uma entrevista ao The Sunday Times em 2016, Collins relembrou um encontro com Paul no Palácio de Buckingham, onde pediu que ele autografasse uma cópia de um livro sobre os Beatles. A resposta de Paul foi: “Oh, Heather, veja só, nosso pequeno Phil é fã dos Beatles”. Collins ficou profundamente ofendido e nunca esqueceu o incidente.
Ao saber da história, McCartney entrou em contato com Collins, mas em vez de se desculpar, pediu que ambos esquecessem o episódio. Collins admitiu lamentar ter provocado a situação, mas disse que precisava falar sobre a atitude de Paul para tentar melhorar as coisas.
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