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Madonna: as 5 melhores faixas de todos os tempos

“Material Girl” e “Vogue” são hits que estão na lista

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Imagem/Divulgação: Madonna em apresentação de show.

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Que Madonna é um dos maiores ícones da música de todos os tempos a gente já sabe, afinal, o título de “Rainha do Pop” não veio à toa. A multiartista é vista na indústria como uma das figuras de maior impacto na cultura popular de todos os tempos.

Com sua obra, ela conseguiu quebrar diversas barreiras no mundo da música comercial, incorporando valor em suas faixas por meio de temáticas políticas e sociais, que geraram aclamação e controvérsias da crítica e do público.

Até hoje a diva continua sendo grande inspiração para diversos artistas e grupos que ingressam na indústria. Madonna é uma personalidade inigualável, que faz sucesso em nossa programação desde sempre. Por isso, decidimos trazer algumas de suas canções mais icônicas.

Madonna com um drink em mãos
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Confira:

Crazy For You

Divulgada em março de 1985, a canção foi destinada a trilha sonora do filme “Vision Quest”. Lançada pela Geffen Records, “Crazy for You” foi escrita por John Bettis e Jon Lind e interpretada pela cantora norte-americana quando ainda estava no começo de sua carreira.

Era a época em que a artista tinha lançado dois de seus grandes hits, “Like a Virgin” e “Material Girl”, logo acabara de assinar com a Sire Records. Por isso, a produção foi uma novidade para a artista, que até então nunca tinha gravado baladas. A obra possuí um tom mais sofisticado e profundo, desafiando a cantora que estava acostumada a interpretar ritmos mais frenéticos.

A música foi bastante aclamada e chegou a se indica para Melhor Performance Vocal Pop Feminina no Grammy Awards de 1986. Além disso, também foi classificada como número 38 nas "100 Greatest Love Songs" do VH.

Confira nosso quadro com letra e tradução da música:



Papa Don’t Preach



A canção, que faz parte do terceiro álbum de estúdio de Madonna, “True Blue” (1986), e foi composta pela própria artista ao lado de Brian Eliot. A música dance-pop foi o segundo single lançado do disco, e foi descrita por Eliot como “uma canção de amor, talvez moldada de uma forma um pouco diferente”.

O conceito para a faixa surgiu de uma conversa entre adolescentes que Brian escutara do lado de fora do estúdio. A ideia foi enviada para a cantora, que colaborou com a inserção de alguns trechos e revisões, mesmo assim ela não teve uma participação tão forte na composição da mesma. “Papa Don’t Preach” fora uma das poucas produções das quais Madonna não tomou as rédeas da composição.

Não demorou muito para a música se tornar um sucesso. Logo, a canção se tornou o quarto single de Madonna a chegar na primeira posição da Billboard Hot 100, e teve também grande sucesso internacional. Alcançou o topo das tabelas na Austrália e no Reino Unido. Foi bem recebida pelos críticos e citada como um destaque do álbum.



Like a Virgin



A música homônima a seu segundo álbum de estúdio foi lançada em 31 de outubro de 1984 e teve inspiração nas próprias experiências românticas da artista. O single é um dos mais famosos da carreira da cantora, graças a seu ritmo dançante e a letra que não sai da cabeça.

"Eu gosto de insinuações, gosto de ironia, gosto da maneira como as coisas podem ser levadas em diferentes níveis”, afirmou a cantora na época,

A adoração do público foi tamanha, que "Like a Virgin" se tornou o primeiro dos 12 hits número um de Madonna na Billboard Hot 100. Além disso, a faixa alcançou o número um na parada Hot 100 da Billboard e permaneceu nela por seis semanas.

A produção também recebeu a certificação de ouro pela Recording Industry Association of America (RIAA) e vendeu mais de seis milhões de cópias no mundo inteiro. Com todo esse reconhecimento, "Like a Virgin" entrou na lista do Rock and Roll Hall of Fame das "500 músicas que moldaram o rock and roll".



Vogue

O primeiro single do álbum “I'm Breathless” (1990) é uma das grandes e mais amadas canções da Rainha do Pop. Inspirada por dançarinos e coreógrafos de vogue – um estilo de dança derivado das discotecas dos anos 70 – Madonna produziu uma obra sobre se divertir na pista.

Desde seu lançamento, a música fora consagrada pela crítica como um dos hinos e destaque da carreira da artista. Mesmo atualmente, a faixa continua sendo o um dos maiores sucessos internacionais de Madonna, liderando as paradas em mais de 30 países, incluindo Austrália, Canadá, Japão, Reino Unido e Estados Unidos.

Uma prova da magnitude do sucesso que foi “Vogue”, foi o fato do single ter se tornado o mais vendido do mundo no ano de 1990. Isso também o levou a receber a certificação de Platina Dupla. Para complementar, o videoclipe também foi destaque, classificado como um dos melhores de todos os tempos.



Material Girl



Para fechar a lista com chave de ouro, escolhemos o hit que também faz parte do segundo álbum de estúdio, “Like a Virgin” (1984). Segundo a cantora, o conceito da faixa partiu um retrato de sua vida naquela época. Ela também explicou enxergava a faixa como provocativa, o que a atraiu. A música fala sobre o materialismo e traz o enquadramento de uma jovem que propõe a seu amante uma vida de riquezas e luxos, concluindo que joias são mais importantes do que o amor.

Foi composta por Peter Brown e Robert Rans e é uma das canções mais emblemáticas da discografia de Madonna. Além da canção, o vídeo musical também é absolutamente icônico. Nele, a Rainha mostrou suas habilidades de atuação combinadas a coreografias impecáveis. A grande inspiração estética foi o filme "Diamonds Are a Girl's Best Friend", em homenagem a seu grande exemplo, Marylin Monroe.

“Bem, a minha cena favorita de todos os filmes de Marilyn Monroe é quando ela faz a sequência de dança de 'Diamonds Are a Girl's Best Friend'. E quando chegou a hora de fazer o vídeo para a canção [Material Girl], eu disse: 'eu posso apenas refazer toda aquela cena e vai ser perfeito'. (...) Marilyn foi transformada em algo que não é humano de alguma forma, e eu posso me relacionar com isso. A sua sexualidade é algo que todo mundo estava obcecado e que eu podia me relacionar. E havia certas coisas sobre a sua vulnerabilidade que eu estava curiosa e me senti atraída”, explicou a diva.



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