4 MARCOS NA TRAJETÓRIA DE QUINCY JONES
O recém aniversariante, aos 90 anos, é uma das maiores figuras no mundo da cultura
Publicada em
A lenda viva! Aos 90 anos, Quincy Jones é um dos compositores, produtores, arranjadores mais renomados do mundo. Sua influência na história da música é inegavelmente extraordinária.
Ele ainda tem o título de recordista em indicações ao Grammy, com 79, das quais saiu vencedor 28 vezes. Indicado ao Rock & Roll Hall of Fame, o homem conseguiu provar que ele faz tudo... e de forma muito bem feita.
Aqui estão quatro marcos que ocorreram ao longo da trajetória de Quincy Jones, o maestro e compositor norte americano:
1.Off the wall, Thriller, Bad e... We Are The World
Quincy Jones, foi um ponto crucial na carreira de Michael Jackson, sendo responsável pela fase áurea do Rei do Pop.
A dupla dividiu uma infinidade de prêmios por seu trabalho nos álbuns “Off the Wall” (1979), “Thriller”(1982) e “Bad” (1987). Além dos sucessos que intitulam cada projeto, eles guardam canções como “Rock With You”,”Don´t Stop Till You Get Enough”,“Billie Jean”, “Human Nature”, "I Just Can´t Stop Loving You”, “The Way You Make Me Feel” e muitas mais. São muitos hits!
Jones, assina como produtor de todos as obras. Também trabalhou na canção “” (1985), música escrita para fundos de combate à fome para as vítimas da Etiópia.
Os dois se conheceram em 1978, durante as gravações do musical The Wiz: O Mágico Inesquecível, no qual Michael participou como ator e Jones como diretor musical e produtor da trilha sonora.
2.No cinema, “A Cor Púrpura”
Em 1957, Jones era apenas um músico de 24 anos que tinha um objetivo claro em mente: compor para o cinema. Quebrando uma barreira racial da época, o artista foi convidado para produzir a trilha sonora do drama “The Pawnbroker", em 1965. E depois, produziu mais de 33 trilhas para grandes sucessos.
Além disso, contribuiu para documentários da Dionne Warwick, Miles Davis, Sérgio Mendes, entre outros; e estrelou filmes como o musical “A Great Day in Harlem”;
Com uma grande carreira dentro do cinema, um de seus maiores marcos foi a participação no filme “A Cor Púrpura”. Uma história que além de ter uma bela fotografia, reflete sobre a crueldade e violência do racismo e sexismo norte americano. A trilha sensível de Quincy foi um complemento perfeito para a relevância do longa.
3.De Austin Powers à Um Maluco no Pedaço
Um dos Temas mais famosos que já foi feito, de Austin Powers, chamado “Soul Bossa Nova” foi escrito por Jones em 1962. Ele originalmente escreveu para o seu álbum “Big Band Bossa Nova” (1962), mas ele logo entrou para obras de Woody Allen, Sidney Lumet e se popularizou na série de filmes do Austin Powers.
A lendária série “Um Maluco no Pedaço”, de 1990, estrelado por Will Smith, também teve toques de Quincy Jones: Primeiro, ele era um dos produtores executivos da sitcom; na abertura do programa, ele aparece como o motorista de táxi que leva o ator para a casa dos tios; e seu filho, Quincy Jones III, escreveu e produziu a canção, tema da série.
4.Arranjador de clássicos de Frank Sinatra
Como arranjador, Jones estava por trás de um dos maiores hits dos anos 60, “Fly Me to The Moon”. A canção estava dentro do álbum de Frank Sinatra “It Might As Well Be Swing” (1964), que também contou com a participação do lendário pianista Count Basie. Montando os arranjos e assumindo a regência do projeto, Quincy Jones estava presentes em um dos pontos mais altos do cantor.
A parceria foi baseada em um respeito mútuo e admiração. Para o maestro, trabalhar com Sinatra o levou a outro nível, como ele reconheceu: “Olhando para trás, aquela ligação de Frank foi um grande ponto de virada em minha carreira e minha vida”.
O considerando um mentor, em sua biografia detalha que “Frank era meu estilo. Ele era moderno, direto e, acima de tudo, um músico monstruoso”. A amizade dos dois durou até a morte do cantor.
Veja também:
BRIAN MAY E ROGER TAYLOR REVELAM SEGREDOS DE ILUMINAÇÃO DE SHOWS DO QUEEN
“SONGS OF SURRENDER”: U2 LANÇA ÁLBUM
Descontos especiais para distribuidores
SALA DE BATE PAPO