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American Pie: A história por trás da música que virou cover da Madonna

Saiba mais sobre a canção tipicamente americana em comemoração ao 4 de julho

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No início dos anos 2000, Madonna lançou a faixa “American Pie” acompanhada de um clipe cheio de identidade norte-americana para promover a trilha sonora do filme “Sobrou pra Você”. A versão dance-pop da cantora, porém, não é a original. A canção foi lançada originalmente por Don McLean e faz parte do gênero folk rock. Além disso, ela conta com mais de 8 minutos de música, e não 4, como na versão da diva. Em comemoração ao “Fourth of July”, dia da independência dos Estados Unidos, descubra com a Antena 1 um pouco mais sobre o significado desta canção.

American Pie” voltou a se tornar assunto em 2015, quando uma das únicas quatro cópias feitas a mão pelo compositor foi vendida por 1.2 milhões de dólares em um leilão. Muitos não entendiam a importância daquelas 237 linhas manuscritas da canção, mas o sucesso alcançado na época demonstra todo o seu impacto no mundo da música.

Em 1971, os amantes da música já tinham “Hey Jude”, dos Beatles, e “The End”, dos The Doors, como referência de pontos fora da curva que alcançaram o sucesso comercial apesar de seu tamanho atípico de, respectivamente, 7 e 11 minutos. Mas, mesmo assim, fazer com que uma música de 8 minutos e meio fosse tocada inteira por uma emissora de rádio sem que seus ouvintes desliguem o aparelho ou migrem para outra estação ainda era um feito que apenas alguns músicos conseguiriam alcançar, e Don McLean era um deles.

A canção não foi parar apenas em várias das principais estações de rádio, como também alcançou o topo das paradas da Billboard e lá permaneceu por quatro semanas. No segundo álbum do cantor, ele conquistou o recorde de música mais longa alcançar esse patamar, e segurou esse título por mais de 50 anos, até ser batido por Taylor Swift com “All Too Well”. Além disso, ela rendeu nomeações para as principais categorias do Grammy: Álbum do Ano, Gravação do Ano e Música do Ano.

Foi preciso muito conteúdo e talento de composição para atingir esse patamar, e o que ajudou foi a canção poética ser inspirada em uma memória de infância, de quando o cantor entregava jornais impressos durante o acidente de avião de três grandes pioneiros do rock: Buddy Holly, Ritchie Valens e o Big Bopper. É sobre isso, inclusive, que a famosa frase “The day the music died” se refere.

Além disso, a canção também é cheia de pequenas críticas que McLean nunca confirmou o significado exato, mas ela foi lançada numa época repleta de dilemas políticos e sociais. Era um tempo pós Beatles, Woodstock, Martin Luther King Jr, e Robert Kennedy. O cantor pegou seu violão e captou a falta de inspiração planetária com uma sequência poética e melódica crescente que ficou marcada no tempo.

Seu impacto foi tanto, que a música recebeu covers de grandes artistas, como Jon Bon Jovi, e claro, Madonna. E como sempre, a cantora gerou reações diversas. Enquanto a revista britânica New Music Express alegou que sua versão era "cotão de sub-karaokê" e que "é uma bênção que ela não se incomodou em gravar a coisa toda", a revista Billboard, por outro lado, ficou impressionada e elogiou: "Aplausos a Madonna por não se interessar pelas tendências temporárias de hoje e por desafiar os programadores a ampliar suas listas de reprodução".

Mas ninguém podia julgá-la melhor do que o próprio criador da obra, Don McLean. Ele elogiou o cover, dizendo que era "um presente de uma deusa", e que sua versão é "mística e sensual".

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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