Bolsonaro diz que general Ramos vai trabalhar por solução sobre policiais na Previdência
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(Reuters) - O novo ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, vai trabalhar junto ao Congresso em busca de uma solução para as demandas apresentadas por policiais relativas à proposta de reforma da Previdência, afirmou o presidente Jair Bolsonaro ao dar posse nesta quinta-feira ao novo ministro responsável pela articulação política do governo.
Bolsonaro reiterou que não existe outro plano para recuperar as contas públicas que não seja aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que altera as regras previdenciárias, mas reconheceu que faltam pequenos ajustes e disse que conversou com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em busca de uma solução.
'Estão faltando pequenos ajustes que, pelo que tudo indica, serão visíveis e concretizados brevemente. O Ramos entra em campo quando se fala, por exemplo, na nossa polícia militar', disse Bolsonaro.
'O que nós queremos e precisamos dos senhores é consolidar essa decisão que já conversei agora há pouco com o Rodrigo Maia, que está tendo uma participação excepcional na questão da Previdência, de modo que acertemos a questão dos policiais militares, bem como da polícia federal e polícia rodoviária federal', acrescentou.
O presidente também lembrou no discurso apelo feito mais cedo nesta quinta-feira em encontro com a Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) para que os parlamentares da bancada ruralista atendam a demanda de policiais na votação da reforma, e negou que a iniciativa seria privilégio para a categoria.
Na quarta-feira, o presidente empenhou-se pessoalmente a defender --durante as discussões para a formatação do último parecer da reforma na comissão especial da Câmara-- medidas que beneficiem policiais na reforma.
Segundo o porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, Bolsonaro pediu ao ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que se encontrasse com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para levar suas percepções sobre as demandas de policiais por concessões à categoria, à qual Bolsonaro é fortemente ligado.
Enquanto Bolsonaro dava posse a Ramos, a comissão especial da reforma da Previdência estava reunida nesta manhã em sessão convocada para a votação do parecer apresentado pelo relator Samuel Moreira (PSDB-SP).
(Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro)
Escrito por Reuters
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