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Bonnie Tyler revela que 'Total Eclipse of the Heart' foi escrita para um musical

Detalhes surpreendentes sobre a icônica canção de rock emergem em uma nova entrevista

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Bonnie Tyler revela que 'Total Eclipse of the Heart' foi originalmente escrita para o musical Nosferatu.Divulgação
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Inúmeras histórias circulam sobre a gênese do hino do rock "Total Eclipse of the Heart", incluindo a frustração de Meat Loaf por Jim Steinman ter escolhido Bonnie Tyler para interpretá-la. Agora, Tyler compartilha novos insights sobre a gravação da música e a produção do videoclipe.

Em uma entrevista ao The Guardian, Tyler revela as origens da power ballad. "[Jim] me disse que começou a escrever a música para uma possível versão musical de Nosferatu anos antes, mas nunca a terminou", compartilha ela. "Filmamos o vídeo em um antigo asilo gótico assustador em Surrey. Os cães de guarda não ousavam entrar nos quartos do andar de baixo, onde costumavam aplicar choques elétricos nas pessoas".

A cantora adiciona que amou colaborar com Steinman e expressa tristeza por sua morte em 2021. Ela relembra a colaboração em "Eclipse" e revela uma carta antiga: “Recentemente, uma amiga descobriu uma carta que eu havia escrito para ela de Nova York naquela época. Diz: 'Eu gravei uma música incrível hoje. O problema é que é tão longo que acho que ninguém vai jogar isso'”, disse Tyler. “'Total Eclipse of the Heart' teve que ser encurtado de sete para quatro minutos, mas todos adoraram tanto que tocaram a versão completa do álbum de qualquer maneira”.

Na mesma entrevista, Rory Dodd, que gravou a música com Tyler, recorda o projeto com Steinman e a peculiar dinâmica vocal. "[Jim] escreveu 'Total Eclipse of the Heart' como um dueto para Bonnie e eu. Ele gostou da inversão de papéis de uma voz feminina fazendo a parte rouca e um homem fazendo o puro tenor angelical", compartilha Dodd.

Ele era como um vampiro: gostava de trabalhar à noite. Eu estava cantando há 10 horas quando ele me pediu para fazer minha parte principal do dueto de Eclipse. Então estou cantando, 'Vire os olhos brilhantes...' às 2 da manhã. Doeu que meu nome não estivesse em ‘Eclipse’, junto com o de Bonnie, mas eu daria qualquer coisa para atender uma ligação e ouvir aquelas palavras novamente: ‘Ei, Icy. Eu escrevi uma música. Você quer vir e cantar?'

Em uma entrevista de 1983, Steinman expressa surpresa ao ser convidado para trabalhar com Tyler e revela a inspiração por trás da música. Ele destaca o aspecto sombrio da canção, inspirado na imagem de um eclipse lunar, descrevendo-o como uma representação quando alguém está totalmente dominado pelo amor, comparando-o a um eclipse.

Eu era conhecido principalmente por gravar discos para o Meat Loaf e meus próprios discos, que eram discos estrondosos, wagnerianos, quase heavy metal, épicos e tempestuosos”, disse ele. “Fiquei um pouco surpreso que eles me convidassem, mas pensei que era um verdadeiro desafio por causa disso. E eu achei ela uma das vozes mais apaixonadas que já ouvi no rock & roll desde Janis Joplin”.

Steinman diz que se inspirou para escrever “Eclipse Total do Coração” pela imagem de um eclipse lunar. “Pensei nisso mais como uma canção febril”, disse ele. “A maioria das músicas pop é sobre o lado lírico do amor, o lado agradável. Sempre gostei de escrever sobre o outro lado, o lado mais sombrio. Um eclipse parecia a imagem perfeita para descrever quando alguém está totalmente dominado pelo amor. É como um eclipse. Não há mais luz alguma”.

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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