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Câmara aprova projeto que regulamenta eólicas offshore

Placeholder - loading - Visão geral do parque eólico offshore Hywind Tampen, Mar do Norte 23/08/2023 NTB/Ole Berg-Rusten via REUTERS
Visão geral do parque eólico offshore Hywind Tampen, Mar do Norte 23/08/2023 NTB/Ole Berg-Rusten via REUTERS
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Por Maria Carolina Marcello e Leticia Fucuchima

BRASÍLIA (Reuters) - A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira projeto de lei que regulamenta as regras para a instalação de usinas eólicas em alto mar, fonte de geração ainda inexplorada no Brasil que vem atraindo o interesse de diversos empreendedores do setor de energia, sobretudo da Petrobras, que vê na tecnologia potencial para acelerar sua transição energética.

Alterada por deputados, a proposta retorna ao Senado, para que dê a palavra final sobre o texto. Originalmente apresentado pelo então senador e hoje CEO da Petrobras Jean Paul Prates, o projeto foi aprovado em meados do ano passado pelo Senado. Ao chegar na Câmara, foi apensado a uma série de projetos de lei, e ficou sob a relatoria do deputado Zé Vitor (PL-MG).

Para o relator, o setor carecia de regras específicas e, a partir da regulamentação, tem grande potencial de conferir mais sustentabilidade à matriz energética brasileira.

'É perceptível que a energia eólica offshore tem ganhado espaço nos debates internacionais em função de sua contribuição para a descarbonização da matriz energética de diversos países que, comprometidos com metas de redução de gases de efeito estufa, vem se dedicando ao incremento dessa fonte', argumentou o deputado.

'Em que pese tais avanços, entendemos que uma lei específica

sobre o tema é salutar para conferir estabilidade e segurança jurídica.'

O substitutivo apresentado pelo relator trouxe uma série de 'jabutis' -- temas inseridos no texto sem relação direta com o assunto central da medida -- que geraram grande apreensão no setor elétrico, principalmente pelo impacto que teriam aos consumidores via conta de luz.

Entre os jabutis incluídos no projeto, estão alterações na obrigatoriedade de contratação de usinas termelétricas previstas na lei de privatização da Eletrobras. O montante obrigatório original de 8 GW em térmicas foi reduzido para 4,25 GW, mas foram agregados 4,9 GW em Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e determinados valores e regras para contratação de gás que, combinados, encarem os projetos.

Essa e outras modificações, como a extensão de subsídios para as fontes eólica e solar e para a geração distribuída de energia, somariam um custo adicional aos consumidores de 28 bilhões de reais por ano a partir de 2031, segundo cálculos da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace).

Zé Vitor defendeu as alterações promovidas, por exemplo, no caso das termoelétricas, argumentando que o objetivo é 'alcançar maior diversificação da matriz energética nacional'.

'É pura e simplesmente uma oportunidade de renovar esses contratos, que até então estão próximos a serem vencidos. Nós não estamos estimulando ou permitindo que novas unidades sejam instaladas', ponderou, acrescentando que o sistema está em transição, razão pela qual essas unidades ainda são necessárias para o equilíbrio desse sistema.

(Reportagem de Maria Carolina Marcello e Letícia Fucuchima)

Escrito por Reuters

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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