Capa do Álbum: Antena 1
A Rádio Online mais ouvida do Brasil
Antena 1
Ícone seta para a esquerda Veja todas as Notícias.

CCJ do Senado conclui votação de projeto sobre prisão em 2ª instância

Placeholder - loading - Senadora Simone Tebet  21/08/2019 REUTERS/Adriano Machado
Senadora Simone Tebet 21/08/2019 REUTERS/Adriano Machado
Ver comentários

Publicada em  

BRASÍLIA (Reuters) - A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado concluiu nesta quarta-feira a votação de projeto que muda o Código de Processo Penal para disciplinar a prisão após condenação em segunda instância.

O colegiado já havia votado a proposta na terça-feira, mas ela carecia de deliberação em turno suplementar. Aprovada nesta quarta, ela pode seguir diretamente à Câmara dos Deputados por tramitar em caráter terminativo.

Mas existe a possibilidade, muito provável, que seja apresentado um recurso para levá-la à votação no plenário do Senado antes que encaminhá-la aos deputados.

O prazo para a apresentação do recurso é de 5 dias, e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), já avisou que pretende esperar esse período.

A presidente da CCJ, Simone Tebet (MDB-MS), reconhece a dificuldade em obter uma unanimidade de líderes do Senado, que poderia permitir um andamento mais acelerado ao projeto. Ela calcula que, a depender do momento da apresentação do recurso, seja possível votar o projeto na próxima semana em plenário. Mas a alternativa mais provável é que a análise da proposta fique para 2020.

“A esperança principal agora é que não haja recurso. Porque se houve recurso, a gente tem que se curvar ao regimento interno, que exige aí 5 dias para recursos”, disse a senadora a jornalistas.

Questionada sobre a posição do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que mesmo após a aprovação da medida na CCJ na terça-feira reafirmou sua defesa de um acordo que priorize uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sobre o tema em tramitação na Câmara, Tebet agradeceu o senador e disse que ele participou do acerto para que a comissão votasse o projeto.

“Se o presidente da Casa não me desse os dois dias na CCJ, porque sabíamos que tínhamos turno suplementar, não conseguiríamos avançar na Comissão de Justiça”, afirmou.

“Esse acordo foi feito, o presidente Davi está cumprindo, e cumpriu com a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)”, disse. “Ele foi muito honesto quando disse ‘eu vou aguardar o prazo recursal’. Em nenhum momento ele disse que levaria para plenário.”

Alcolumbre, assim como o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), patrocinava a tentativa de acordo com os deputados em torno da PEC, que altera dois artigos da Constituição —o 102 e o 105—, transformando recursos extraordinários e especial em ações revisionais de competência originária do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), na intenção de permitir que decisões proferidas pelas cortes de segunda instância já transitem em julgado com o esgotamento dos recursos ordinários.

O esforço fracassou diante do desconforto de senadores, principalmente dos integrantes da CCJ, de deixar o tema para o próximo ano. Chegaram a exigir que a Câmara apresentasse um cronograma de votação, mas a comissão especial que analisa o mérito da proposta ainda irá apresentar um cronograma detalhado na próxima semana. Integrantes dessa comissão pretendem, no entanto, trabalhar durante o recesso parlamentar.

“Não temos a garantia do presidente da Câmara, e nem ele poderia dar essa garantia de que será aprovado no plenário na Câmara dos Deputados”, ponderou a presidente da CCJ.

“Então, como nós não temos essa garantia, o que justifica aguardarmos, engavetarmos e aguadarmos o calendário da Câmara para avançarmos com uma proposição do Senado?”, questionou a senadora.

(Reportagem de Maria Carolina Marcello)

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

LINK

21 H
  1. Home
  2. noticias
  3. ccj do senado conclui votacao …

Este site usa cookies para garantir que você tenha a melhor experiência.