Cientistas pensam em ar-condicionado gigante para “recongelar” o Ártico
O sistema, no entanto, não passa de uma teoria; a medida mais eficaz ainda é a diminuição da emissão de gases do efeito estufa.
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O Ártico está 20°C acima da média história registrada, de acordo com o relatório do Instituto Meteorológico da Dinamarca. Para essa situação extrema, são necessárias medidas extremas.
Para evitar o descongelamento do local, cientistas ousaram e decidiram “recongelar” o Ártico. A ideia mirabolante inclui instalar cerca de 10 milhões de bombas eólicas sobre uma calota e trazer água gelada do mar para a superfície a fim de reestabelecer o gelo derretido. Com o projeto, a camada de gelo ficaria mais espessa e, assim, mais resistente – de acodo com Steven Desch, pesquisador e físico da Universidade do Arizona, um metro a mais de gelo significaria reverter 17 anos de derretimento.
Para que isso funcione, no entanto, seria necessário bombear 7,5 kg por segundo de água, o que demandaria 10 milhões de bombas! Isso tudo para cobrir apenas 10 por cento da área de 107 km² do Ártico.
Obviamente, isso não passa de uma teoria que, provavelmente, nunca sairá do papel. Principalmente porque o projeto é estimado em cerca de US$ 500 bilhões – ou seja, todos os governos do mundo teriam que se empenhar para arcar com os custos da instalação desse ar-condicionado gigantesco.
Por agora, a única estratégia viável seria o mundo parar de queimar combustíveis fósseis. Caso nenhuma medida eficaz seja tomada nesse sentido, o cenário pode ficar ainda mais catastrófico nas próximas décadas.
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Escrito por Redação
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