Como 'The Fame' de Lady Gaga mudou o rumo da indústria do pop
Saiba como o primeiro álbum da artista transformou o estilo mainstream e a levou ao estrelato
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Em meio a baladas dançantes dos anos 2000, surge uma estrela no horizonte para mudar a história da música pop. Em 2008, o mundo foi surpreendido pela personalidade excêntrica e diva da cantora Lady Gaga, que emplacou quatro hits no top 10 com seu primeiro disco. “The Fame” a transformou em uma artista de um novo patamar,a levando ao estrelato do pop e provando como ela sempre dominou a arte de uma entrada grandiosa e memorável.
Mas o que vai ser para sempre fascinante é o ar de celebridade que a cantora já exalava no início de sua carreira, algo que funcionou como uma forma de profecia auto-realizada. O disco se concentra na sensação de como era ser famoso naquela época, antes mesmo de Gaga atingir esse nível de reconhecimento.
Stefani Germanotta, portanto, entrou de cabeça na cultura pop, aderindo a seu novo pseudônimo e exalando confiança e status, antes mesmo de obter permissão para fazê-lo. E isso forçou as pessoas a virarem a cabeça e se intrigarem sobre ela. Ao combinar o som tradicional e cativante do pop com letras mais sombrias e explícitas do que a maioria das faixas da época, a cantora rapidamente dominou as paradas.
Ainda que o tamanho sucesso pode ser compreendido como acidental, ao ouvir músicas como “Just Dance”, “LoveGame”, “Paparazzi” e “Poker Face”, é evidente como tudo foi meticulosamente calculado pela diva. Em parceria com produtores musicais influentes, que já trabalharam com artistas como Michael Jackson, U2 e Britney Spears, Gaga construiu sua personalidade, aparência e claro, seus hits.
Assim, a musicista que já iniciou a carreira com um disco em segundo lugar no Billboard 200 e dois hits número 1 na Billboard Hot 100 não apenas determinou seu próprio destino, mas também mudou o curso do pop moderno para as próximas gerações.
E isso é evidente ao observar os próximos álbuns de outras divas pop que já colecionavam anos de carreira, como Beyoncé e Rihanna. Assim, ao tentar mudar o cenário monótono da música pop dos anos 2000, Lady Gaga quebrou as barreiras do “aceitável” e ajudou outras artistas a derrubar as suas próprias paredes.
Após o lançamento de “The Fame”, Beyoncé quebrou o contrato com seu pai e produtor Matthew Knowles, motivada pelo desejo de controlar suas próprias músicas e imagem, e lançou seu álbum “4”. Rihanna, similarmente, tinha criado uma imagem “clean” antes do surgimento do estilo rude, sexy e sujo de Gaga. Seus próximos álbuns, porém, são cheios de uma sexualidade crua e melodias inovadoras, principalmente o “Rated R”, que redefiniram a carreira de Rihanna como uma estrela singular.
Desde então, Gaga ganhou 13 Grammys, foi nomeada pela Forbes como uma das “100 Mulheres Mais Poderosas do Mundo” e pela Billboard várias vezes como “Artista do Ano”. Além disso, ela foi a primeira mulher a receber o prêmio de disco de diamante da RIAA, por 10 milhões de discos vendidos.
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