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“Diana Ross”: a parceria histórica e deslumbrante de Chic e Diana

Revisite a história do álbum que deixou sua marca na música pop e disco

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Durante o turbilhão da new wave do início dos anos 80, quando os Bee Gees e o Chic estavam tocando em todas as rádios com seus sons eletrônicos futuristas, Diana Ross tentava revolucionar sua música depois de passear pelo famoso Studio 54. Certamente não tinha ninguém melhor para ajudar a cantora do que os próprios membros de Chic: Nile Rodgers e Bernard Edwards. Afinal, com a visão deles para a composição, instrumentalização e produção, Diana lançou o álbum homônimo, considerado como o mais importante de sua carreira.

A chance de trabalhar com Diana Ross, porém, não surgiu sem riscos profissionais para Chic. Apesar da cantora transformar o The Supremes em Diana Ross & The Supremes, no ano de lançamento do álbum (1980), fazia quatro anos que o antigo grupo da cantora não emplacava um hit no Top 10. Após o sucesso de seus grandes hits “Touch Me in the Morning” (1973) e “Love Hangover” (1976), a cantora passou por tempos difíceis lutando para emplacar outra faixa no mesmo patamar.

Mas tudo se transformou quando Diana assinou o divórcio com o executivo musical Robert Ellis e mudou-se para Nova Iorque para começar sua carreira de atriz com o “” - longa que estrela também Michael Jackson. “Este foi o início de quando comecei a assumir responsabilidade por mim mesma”, escreveu ela sobre a mudança para a cidade em seu livro “Secrets of a Sparrow” (1993).

Em meio ao turbilhão da cidade de pedra, Diana encontrou seu refúgio na balada que acabou se tornando a mais icônica do mundo da música: o Studio 54. Além de ter o peculiar requisito de deixar entrar apenas as pessoas que os donos achavam “chiques”, únicos, bem-vestidos ou famosos, foi ali o epicentro da música Disco. Aquela “simples” discoteca na 254 West 54th Street em Manhattan, Nova York, ajudou a cantora a encontrar um novo som para reintroduzir-se na indústria e revolucionar a história da música.

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Apesar da significativa participação de Chic no álbum, a criação ainda é cheia da individualidade de Diana Ross, já que, para a composição das canções, Rodgers e Edwards foram até o apartamento da cantora e a encheram de perguntas pessoais sobre a sua vida. Com o talento, ambição e paixão da banda, as ideias de letras floresceram facilmente desse bate-papo com Diana, incluindo as de seus maiores hits.

Upside Down”, por exemplo, foi baseado na sua vontade de virar sua carreira de cabeça para baixo, enquanto “Have Fun (Again)” foi inspirada na sua chance de começar de novo após a dor do seu divórcio. Até o seu piano de cauda virou uma premissa da profundidade da vida de Diana, em “My Old Piano” Chic capturou como cada detalhe da vida da artista era um símbolo de algo muito maior e mais significativo do que à primeira vista.

“Diana Ross” representa a união de duas gerações: a sofisticação ilimitada de Ross e o disco-funk popular de Chic, envolvidos em padrões rítmicos simples e envolventes e ganchos inegáveis. “Ela representou a mistura perfeita de alma e estilo, tudo o que queríamos que o Chic fosse”, disse Rodgers sobre a cantora.

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

Datas e Locais:

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