Coreia do Sul aumenta vigilância após norte-coreanos lançarem satélite espião
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Por Hyunsu Yim e Soo-hyang Choi
SEUL (Reuters) - A Coreia do Sul suspendeu nesta quarta-feira parte de um acordo militar de 2018 com a Coreia do Norte depois que o país desafiou os avisos dos Estados Unidos e lançou um satélite espião.
A suspensão de uma cláusula do acordo fará com que a Coreia do Sul aumente a vigilância militar ao longo da fronteira fortificada com a Coreia do Norte.
A Coreia do Norte disse que colocou seu primeiro satélite espião em órbita na terça-feira. Fotografias na mídia estatal mostraram o que parecia ser o líder Kim Jong Un observando o lançamento de um foguete de uma base.
Mais tarde, Kim foi informado sobre as operações do satélite no centro de controle da agência espacial em Pyongyang e viu imagens tiradas acima do território dos EUA de Guam, no Pacífico, de instalações militares norte-americanas, incluindo a Base da Força Aérea de Andersen, informou a agência de notícias KCNA da Coreia do Norte.
Kim enfatizou a necessidade de mais satélites de reconhecimento em diferentes órbitas para dar às suas Forças Armadas 'abundantes e valiosas informações em tempo real sobre o inimigo e promover ainda mais sua postura de resposta', segundo a agência.
O satélite começaria sua missão de reconhecimento em 1º de dezembro, após ajustes, disse a KCNA.
As Forças Armadas da Coreia do Sul disseram que se acreditava que o satélite de reconhecimento militar da Coreia do Norte havia entrado em órbita, mas levaria algum tempo para avaliar se ele estava operando normalmente.
Escrito por Reuters
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