Coronavírus: Destaques da Semana (09-13/11)
Suspensão da CoronaVac foi o assunto mais discutido
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A semana começou com a OMS afirmando que no ano da pandemia do novo coronavírus, o mundo todo enfrentou outras 60 emergências de saúde, incluindo surtos em larga escala de Chikungunya, febre amarela e sarampo. Grande parte dos locais mais afetados foram o México, Chade, Gabão e Togo. Segundo ainda informações da Reuters sobre a COVID-19, outubro foi o pior mês da doença, relatando mais de 100 mil casos diários.
Porém, o grande destaque da semana ocorreu na terça-feira, em que a Anvisa pausou os testes da vacina CoronaVac, de origem chinesa, por conta da morte de um voluntário. O Instituto Butantan, que é o principal condutor das pesquisas sobre a medicação no Brasil, afirmou surpresa ao descobrir a decisão do órgão federal, e relatou que o óbito do voluntário não era relacionado com algum efeito colateral da vacina. Além dessa notícia envolvendo a proteção contra o novo coronavírus, as farmacêuticas Pfizer e BioNtech anunciaram que sua imunização contra a COVID-19 é mais de 90% eficaz na prevenção à doença.
Já na quarta-feira, as atenções estavam completamente voltadas para a Anvisa e o Instituto Butantan. O diretor do órgão público, Antônio Barra Torres, disse que a decisão para suspender os testes da vacina CoronaVac era por “questões técnicas”, e alegou que os documentos enviados pelo Instituto sobre um “evento adverso” estavam “incompletos” e “insuficientes”. Contudo, o presidente do centro de pesquisa, Dimas Covas, afirmou em entrevista coletiva na sede do Instituto que a decisão da Anvisa causou indignação, e o laudo do IML, entregue à imprensa, constava que a morte do voluntário foi suicídio.
Essa reação em cadeia de informações levou a Anvisa, nesta quinta-feira, a retomar os testes com a vacina CoronaVac. O Instituto Butantan informou que os ensaios serão reiniciados imediatamente. Ainda não houve esclarecimento claro sobre o que motivou o diretor do órgão a interromper os testes, mas analises indicam que foi uma atitude enviesada politicamente com a ideologia do presidente Jair Bolsonaro, que comemorou a suspenção dos testes em tom de competitividade.
A semana fecha nessa sexta-feira com alta de casos do novo coronavírus em grandes capitais brasileiras, e por conta disso, os hospitais privados estão registrando um aumento de internações por COVID-19, e esse número vêm crescendo ao longo do mês. Porém, o dia 13 de novembro recebe a noticia que do presidente da Pfizer no Brasil, Carlos Murillo, em entrevista ao Valor Econômico, afirmou que o país poderá ter a vacina contra a infecção até março de 2021.
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