Coronavírus: destaques da semana (12-16/10)
Sexta-feira inicia com mais de 152 mil e 500 pessoas mortas no Brasil
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A Antena 1 está cobrindo diariamente cada acontecimento referente a pandemia do novo coronavírus desde o primeiro caso. Neste balanço você encontrará as principais medidas tomadas e descobertas referentes ao vírus que está assolando todo o globo. Além de acompanhar em nosso site, e pela rádio, você também pode entrar no grupo Coronavírus Brasil para se informar 24h por dia.
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Na segunda-feira (12), pesquisadores da Organização de Ciência e Pesquisa Industrial da Commonwealth (CSIRO, sigla em inglês) relataram que, após uma série de testes, o coronavírus é capaz de sobreviver por até 28 dias em superfícies de contato básico, como notas de dinheiro, telas de celular e até mesmo em aço inoxidável. Além dessa descoberta, o Datafolha realizou uma pesquisa com eleitores da cidade de São Paulo, e a entrevista focou na vacina da COVID-19 ser obrigatória ou não. O levantamento indicou que 72% das pessoas sondadas era a favor da obrigatoriedade, e apenas 17% disseram não.
Já no dia 13, terça-feira, foi identificado por cientistas dos institutos Karolinska em Estocolmo, Suécia, Instituto de Antropologia Evolutiva Max Planck, Alemanha e no Instituto de Ciência e Tecnologia de Okinawa, Japão, que a por conta de uma herança genética trazida dos neandertais, parte da população mundial está propensa a sofrer com problemas de saúde, e uma delas pode ser a COVID-19. A investigação concluiu que em alguns pacientes mais graves, que estão infectados, apresentam segmento de DNA semelhante ao código genético do Homo neanderthalensis. Foi no mesmo dia que o Conselho Nacional de Secretários de Saúde informou que o Brasil ultrapassou a marca de 5 milhões e 100 mil casos de coronavírus.
Apesar dos esforços estarem todos voltados para a vacina, na quarta-feira (14), a Eli Lilly, farmacêutica americana, teve que paralisar os testes do tratamento contra a COVID-19. A atitude foi tomada, segundo informado pela empresa, que conta de uma “potencial preocupação de segurança”, e não concedeu mais detalhes sobre o erro do medicamento, que é feito utilizando anticorpos monoclonais. Este é o mesmo medicamento que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu contra a doença. Além da Eli Lilly, a Johnson & Johnson também declarou que estava suspendendo o estudo de sua vacina contra o coronavírus, e que um comitê irá avaliar os testes clínicos que causaram uma doença inexplicável em um dos participantes.
Além das enfermidades já conhecidas sobre a COVID-19, no dia 15, quinta-feira, um estudo feito por um grupo de 70 profissionais, liderado por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas e da Universidade de São Paulo com participação de representantes da UFRJ, do Laboratório Nacional de Biociências e do Instituto D’Or, revelou que o novo coronavírus causa a morte de neurônios no cérebro humano, não apenas nos pacientes graves ou moderados, mas também nos casos mais leves. Simultaneamente, graças a ondas de novos infectados dentro dos países europeus, as autoridades de saúde tomaram novas medidas restritivas com a população. Um exemplo é o governo francês, que anunciou um toque de recolher nas maiores cidades, e Portugal, que entrou em calamidade.
Hoje, dia 16, a complexidade do novo coronavírus foi novamente relatada por um grupo de médicos do Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde, em um relatório que indicou o quadro contínuo de doenças após a infecção da COVID-19, categorizando-a não só como uma síndrome, mas possivelmente uma doença que provoca uma série de sintomas que podem afetar, tanto o corpo por inteiro, quanto a mente do infectado. Junto disso, foi revelado pelo consórcio de veículos de imprensa que as mortes do novo coronavírus ultrapassaram mais de 152 mil dentro do Brasil.
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