Coronavírus: Destaques da semana (23-27/11)
Sexta-feira inicia com AstraZeneca passando por novos testes
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A semana começou com a agencia reguladora de saúde nos Estados Unidos autorizando a utilização de anticorpos monoclonais para o tratamento da COVID-19, o mesmo que foi utilizado com o presidente Donald Trump quando estava infectado em outubro. A FDA informou que os medicamentos – casirivimab e imdevimab – estarão à disposição para serem administrados junto de outros para casos leves e moderados da doença. Também foi relatado pela OMS que a Europa passará por uma terceira onda de contaminação caso não seguir as restrições e recomendações corretamente. Por fim, o Ministério da Saúde informou que se reuniu com 5 representantes das indústrias farmacêuticas que estão fabricando a vacina durante o fim de semana.
Na terça-feira (24), a farmacêutica AstraZeneca anunciou que os 90% de eficácia que sua vacina garantia contra o novo coronavírus foi uma “casualidade”. Segundo o vice-presidente do laboratório, Mene Pangalos, apenas os pacientes que receberam meia dose com uma dose completa da vacina conseguiram atingir a porcentagem anunciada e que a proteção na verdade teve apenas 62% de eficácia nos pacientes que receberam as duas doses completas, com um mês de diferença entre a aplicação de uma para outra. Já no Brasil, o STF determinou que o governo informe dados integrais sobre a COVID-19, já que o que é relatado está restringido, além do congresso solicitar explicações sobre os testes do novo coronavírus estarem encalhados em estoque.
Já na quarta-feira (25), o Centro de Controle de Epidemias do Imperial College, de Londres, informou que a transmissão do novo coronavírus no Brasil é a maior desde maio. Além do novo registro, o congresso deu continuidade na investigação de testes para a COVID-19 encalhados e convidou o ministro da saúde, Eduardo Pazuello, para fornecer explicações sobre a falta de fornecimento desses testes para os estados e municípios. O julgamento será feito no dia 4 de dezembro.
A quinta-feira (26) registrou, por meio de uma pesquisa feita no Reino Unido, que o estágio atual da pandemia pode ter sido responsabilidade de uma mutação do coronavírus chamada de 614G. Além disso, foi informado que o plano de vacinação contra a COVID-19 deve ficar pronto na próxima semana, segundo o Ministério da Saúde. A pasta contará com regras de distribuição do medicamento, treinamento de equipes, pontos de vacinação e como será feito para o cidadão se imunizar. No mesmo dia, a Pfizer relatou que o processo para registro da vacina feita pela farmacêutica já está em processo de registro no Brasil. Por fim, o governo dos Estados Unidos disse a agência Reuters que está reavaliando as proibições de entrada para cidadãos estrangeiros que estiveram no Brasil e em mais outros 28 países. Segundo as autoridades, os bloqueios podem ser suspensos.
Hoje (27), as consequências da falta de informações levaram a AstraZeneca realizar uma nova série de testes com a sua candidata a imunizante do novo coronavírus. Segundo o diretor-executivo do laboratório, Pascal Soriot, ainda é necessário fazer mais estudos sobre a vacina desenvolvida com a Universidade de Oxford. Porém, a Pfizer entregou noticias positivas aos brasileiros, por conta da recente documentação fornecida a Anvisa para o registro de sua vacina em parceria com a BioNTec. A análise desses documentos marca o inicio da entrada da vacina no país. Por fim, o Brasil relatou mais de 171 mil óbitos por COVID-19.
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