Diminuição do ar poluente pode reduzir a depressão
Nitrato, sulfato e carbono negro podem causar grandes problemas de saúde
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A redução do ar poluído pode diminuir em até 15% o risco de uma depressão. O estudo realizado pela University College London (UCL) engloba a exposição a materiais particulados, geralmente, presentes no ar.
Esse tipo de substância possui nitrato, sulfato e carbono negro, o que causa grandes problemas de saúde.
De acordo com a pesquisa, a diminuição desses materiais deveria ser de 44 microgramas por metro cúbico para 25 microgramas, por mais de um ano.
Segundo estudiosos da UCL, diversos poluentes, como materiais particulados, gases contaminantes e compostos metálicos e orgânicos estão presentes no ar.
Ainda não se sabe como a poluição pode afetar a saúde mental, mas o estudo aponta que as partículas do ar podem percorrer o sistema sanguíneo, chegando ao cérebro.
A pesquisa abrangeu estudos – de 1974 a 2017- que tinham como foco a relação de doenças mentais e a poluição do ar. Os cientistas analisaram 1826 citações associadas ao tema. 22 delas atenderam ao método de pesquisa, sendo que 9 foram incluídas nas análises.
De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), em um ano, cerca de 7 milhões de pessoas morrem em decorrência da poluição do ar.
Isso acontece, principalmente, porque partículas finas de substância poluentes se concentram no pulmão e no sistema cardiovascular, causando doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais, câncer de pulmão e pneumonia.
Ainda segundo a OMS, 9 em cada 10 pessoas, em todo o mundo, respiram ar poluído.
Conforme o estudo da University College London, micropartículas da poluição do ar podem causar inflamações no sistema nervoso central, causando depressão, psicose e, até mesmo, estresse.
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