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Do Caos à Glória: Como o The Police Conquistou o Mundo

Relembre o legado da banda britânica, marcado por recordes de vendas, sucessos icônicos e brigas lendárias nos bastidores

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Como já dizia Vinicius de Moraes, "A vida é a arte do encontro" - uma verdade que parece definir, de maneira impressionante, a jornada do The Police! Embora haja tantos desencontros por aí, em 1976, em Newcastle, Sting teve a sorte do destino de estar no lugar certo, na hora certa. E o resto, como dizem, é história.

Sting, então um professor e baixista da banda Last Exit, foi assistir a um show da banda Curved Air, um grupo inglês de rock progressivo e foi lá que ele se deparou com o baterista, Stewart Copeland. Esse encontro seria decisivo. Copeland j que já estava insatisfeito com sua atual banda e à procura de um novo projeto, encontrou em Gordon Sumner - nascido em Wallsend, também conhecido como Sting por conta de um suéter que ele usava que o fazia parecer uma abelha— o parceiro musical que buscava.

O impacto foi imediato: Copeland ficou impressionado com o estilo único de Sting, e Sting, com a energia do baterista. Trocaram números antes de Sting deixar Newcastle e ir para Londres, onde o punk estava em plena ascensão e a New Wave — um subgênero que misturava elementos de pop, punk, eletrônico e rock'n'roll — começava a se formar. Uma jam session levou a outra, e logo os dois começaram a montar sua seção rítmica.

Embora inicialmente - e de forma breve - o The Police tenha sido um “quarteto”, com Henry Padovani na guitarra, foi como um trio — com Andy Summers assumindo a guitarra — que a banda encontrou sua verdadeira forma. Com Padovani, tocaram em pequenos clubes e conquistaram um público fiel que os levou a lançar o single indie "Fall Out" em 1977.

Quando Padovani deixou a banda de forma amigável para se dedicar à sua gravadora, IRS, Summers assumiu a posição de guitarrista fixo — uma escolha que, à primeira vista, parecia inesperada. Com uma vasta experiência, o guitarrista já havia tocado ao lado de lendas como Eric Burdon & The Animals e Neil Sedaka. Embora fosse mais velho que Sting e Stewart Copeland, sua maturidade técnica e musical deu ao The Police uma nova dimensão. O trio logo encontrou uma química inigualável, impulsionada pela versatilidade vocal de Sting e sua impressionante capacidade de alcançar notas agudas.

Cada membro era incrivelmente talentoso em seu instrumento — baixo, bateria e guitarra — e com personalidades fortes. A fusão de suas habilidades e experiências os tornava incomuns para os padrões da época. Eles conseguiram unir valores tradicionais do rock dos anos 70 a uma visão moderna, acompanhando de perto as mudanças rápidas da indústria musical.

Depois de consolidada a formação, em 1977, o The Police se transformou em uma verdadeira potência criativa. Seu álbum de estreia, “Outlandos d'Amour” (1978), trazia tudo que uma banda emergente poderia oferecer. Gritos viscerais, perfeitos para os palcos cheios de fãs em êxtase, se destacavam — especialmente em "Roxanne", onde Sting esticava suas vogais ao limite.

Os arranjos precisos, as harmonias ousadas e a busca por fusões musicais se tornaram marcas registradas do grupo. Com uniformes de combate e um som que combinava pop inteligente e ritmos irregulares, eles rapidamente se distanciaram da cena punk, flertando com estilos como Pop Rock, Reggae, Jazz e New Wave. Ao longo da carreira, acumularam seis prêmios Grammy, dois Brit Awards e vários troféus de videoclipes da MTV.

O The Police se especializou em reinterpretar seus sons favoritos de maneira fresca e empolgante. Eles dominavam as progressões de acordes mais brilhantes sem cair no meloso, mantendo essa habilidade durante toda a década de 80. Com seis músicas no Top 10 da Billboard Hot 100 e um impacto global duradouro, a banda marcou profundamente o cenário musical.

Mas, nem tudo é um mar de rosas. Com o passar do tempo, as diferenças (principalmente) entre Sting e Copeland se acirraram. "Assim que entrávamos em uma sala para tentar fazer música, brigávamos", disse Copeland, que descrevia a relação entre eles como "pássaros de penas diferentes". Sting era introspectivo e profundo, enquanto Copeland se via como mais barulhento e superficial.

Em 1983, com o lançamento de "Synchronicity", seu quinto e último álbum de estúdio, o The Police já havia se firmado como um dos gigantes dos anos 80. Mas, eles encerraram o ciclo juntos em grande estilo ao alcançar um feito impressionante: desbancar "Thriller" de Michael Jackson do topo das paradas americanas. Este álbum de despedida é constantemente mencionado entre os melhores da história da música, recebendo avaliações máximas de publicações influentes como a revista "Rolling Stone" e "Pitchfork". O sucesso foi tanto que "Synchronicity" conquistou oito discos de platina nos Estados Unidos.

Em 1986, o grupo se reuniu para uma série de shows beneficentes, intitulados “Conspiracy of Hope Tour”. Embora Sting fosse a atração principal como artista solo, ao lado do U2, Summers e Copeland se juntaram a ele para as três últimas apresentações da turnê. A apresentação final, em 15 de junho de 1986, marcou a última vez que o The Police tocou junto em público, até sua inclusão no Hall da Fama do Rock 'n' Roll, em 2003.

O legado do The Police permanece vivo, tanto pelo impacto que tiveram na música pop-rock quanto pelo exemplo de como grandes sucessos podem nascer não só de encontros, mas também de desencontros.

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