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Em tribunal, Califórnia força Facebook a prestar esclarecimentos

Segundo o Estado, a empresa de Mark Zuckerberg não deu respostas claras às perguntas.

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Mark Zuckerberg atrás das grades
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O estado da Califórnia, nos Estados Unidos, está fazendo uma investigação sobre se o Facebook violou a privacidade e a lei estadual de seus usuários. Ao ser solicitada pelo tribunal, a empresa de Mark Zuckerberg, no entanto, deu uma resposta bastante insatisfatória, segundo informações da Bloomberg.

O estado diz que exigiu informações da gigante da mídia social em junho para uma investigação iniciada no ano passado. O procurador-geral da Califórnia, Xavier Becerra, disse em uma entrevista coletiva nesta quarta-feira que não podia discutir os detalhes da sondagem.

"O que começou inicialmente como uma investigação sobre o escândalo da Cambridge Analytica se expandiu ao longo do tempo para se tornar uma investigação sobre se o Facebook violou as leis da Califórnia, entre outras coisas, enganando os usuários e ignorando suas próprias políticas ao permitir que terceiros tenham amplo acesso aos dados do usuário" disse o estado em um processo no tribunal estadual, tentando obrigar o Facebook a responder a intimações.

Já o Facebook diz que "cooperou extensivamente com a investigação do estado da Califórnia". "Até o momento, fornecemos milhares de páginas de respostas por escrito e centenas de milhares de documentos", disse Will Castleberry, vice-presidente de política estadual e local da empresa, em um e-mail.

Mas o Facebook não forneceu respostas para 19 perguntas escritas e não produziu novos documentos em resposta a seis solicitações, de acordo com o documento. A empresa também se recusou a procurar comunicações envolvendo executivos seniores em busca de materiais responsivos, afirma o estado.

A procuradora-geral de Massachusetts, Maura Healey, também foi aos tribunais para obter informações sobre o possível uso indevido dos dados do usuário por aplicativos de terceiros. O Facebook divulgou uma série de documentos depois que um tribunal de Massachusetts retirou o selo do caso em setembro. As divulgações revelaram que o a empresa de mídia social suspendeu mais de 10.000 aplicativos de terceiros por possível uso indevido de dados.

O Facebook deve aparecer nesta quinta-feira em um tribunal estadual de Massachusetts para explicar por que não deve entregar mais informações a Healey.

Este ano, o Facebook pagou uma multa de US$ 5 bilhões à Federal Trade Commission para concluir uma investigação separada, mas semelhante, sobre suas práticas de privacidade decorrentes do escândalo de privacidade da Cambridge Analytica que veio a conhecimento público no início de 2018.

Nesse assunto, um pesquisador externo coletou dados pessoais de dezenas de milhões de usuários do Facebook sem consentimento e depois os vendeu a uma consultoria política que estava trabalhando com o candidato presidencial Donald Trump. As revelações fizeram com que o Facebook caísse, e a empresa passou os últimos dois anos tentando limpar suas políticas de dados e recuperar a confiança dos usuários.

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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