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EUA finalizam detalhes de acordo para confissão de culpa da Boeing no caso do 737 MAX

Placeholder - loading - Boeing 737 Max durante exibição no Farnborough International Airshow, em Farnborough, Reino Unido 20/07/2022 REUTERS/Peter Cziborra
Boeing 737 Max durante exibição no Farnborough International Airshow, em Farnborough, Reino Unido 20/07/2022 REUTERS/Peter Cziborra

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(Reuters) - O Departamento de Justiça dos Estados Unidos disse que a Boeing concordou em se declarar culpada pela acusação criminal de conspiração de fraude e a pagar multa de 243,6 milhões de dólares após não cumprir os termos de um acordo de 2021, conforme documento judicial divulgado nesta quarta-feira.

Em 7 de julho, a Boeing concordou em princípio em se declarar culpada por conspirar para ludibriar a Administração Federal de Aviação dos EUA, depois que o governo disse que a fabricante fez conscientemente representações falsas sobre um software essencial para a aeronave 737 MAX.

Familiares das 346 pessoas mortas nos dois acidentes com um Boeing 737 MAX em 2018 e 2019 poderão apresentar objeções antes que o juiz Reed O'Connor decida se aceita o acordo e determine se a Boeing deve pagar indenização às famílias das vítimas.

A Boeing confirmou ter protocolado um acordo detalhado de declaração de culpa no Departamento de Justiça. 'Continuaremos trabalhando de forma transparente com nossos reguladores enquanto tomamos ações significativas em toda a Boeing para fortalecer ainda mais nossos programas de segurança, qualidade e conformidade', disse a empresa.

Como parte do acordo, a fabricante de aviões se comprometeu a gastar pelo menos 455 milhões de dólares nos próximos três anos para reforçar programas de segurança e conformidade, segundo o documento. O conselho da Boeing terá que se reunir com parentes das vítimas dos acidentes com o MAX dentro de quatro meses da sentença, acrescentou o processo.

O acordo também impõe um monitor independente, que terá que apresentar publicamente relatórios anuais de progresso, para supervisionar a conformidade da empresa.

(Reportagem de David Shepardson, Allison Lampert e Chris Prentice)

Escrito por Reuters

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