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“For You”: A Estreia de Prince que Encantou o Mundo

Gravado quando ele ainda era adolescente, o projeto apresentou as ambições visionárias do jovem artista

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“For You”: A Estreia de Prince que Encantou o Mundo.Divulgação
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Prince é, sem dúvida, um dos maiores artistas de todos os tempos. Isso fica evidente durante a criação de seu primeiro álbum. Ele havia acabado de completar 19 anos quando assinou com a gravadora Warner no verão de 1977. Na época, havia muitas conversas sigilosas sobre ele ser... o próximo Stevie Wonder, tendo uma carreira reconhecida em sua cidade natal, Minneapolis.

Depois de garantir o lugar de seu pupilo na lista da Warner, o então empresário de Prince, Owen Husney, fechou um dos maiores acordos de todos os tempos para um artista estreante. Comprometido em entregar três discos, cada um marcando o rápido desenvolvimento de sua visão artística, Prince começou a gravar seu álbum de estreia, "For You", durante alguns meses exaustivos que o deixariam fisicamente exausto, mas também serviriam para demonstrar seu talento marcante.

For You álbum.Divulgação
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Neste projeto, Prince tinha uma visão artística muito clara, a ponto de insistir em produzir o álbum sozinho. Inicialmente, a gravadora queria que Maurice White, o vocalista do Earth, Wind and Fire, assumisse a produção do projeto. No entanto, Prince recusou, argumentando que seria sobrecarregado com um estilo Disco que ele sentia estar em declínio. Além disso, ele já havia aprendido a usar os equipamentos de estúdio e estava determinado a criar sozinho.

A gravadora também sugeriu que ele gravasse em Los Angeles, já que era onde todos estavam gravando naquele momento. Novamente, Prince recusou. Em vez disso, ele voou para a Costa Oeste e ficou, junto com alguns membros da Warner, em uma casa alugada em Corte Madera, com vista para a Baía de São Francisco, de outubro a dezembro de 1977.

No entanto, o artista passou a maior parte do tempo no estúdio The Record Plant, em Sausalito, enquanto meticulosamente trabalhava em seu álbum de estreia. Quando chegaram lá, a gravadora insistiu em trazer músicos de estúdio, como era comum. No entanto, Prince mais uma vez recusou.

Além dos vocais, Prince eventualmente foi creditado pela execução de 27 instrumentos no disco, combinando faixas rítmicas de bateria e baixo com guitarras, teclados e sintetizador, além de vários overdubs vocais. Ele trabalhou com toda a intensidade de um jovem artista determinado a não perder sua chance.

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"Acho que a principal razão pela qual os artistas falham quando tentam tocar todos os instrumentos é porque ou não conseguem tocar todos os instrumentos muito bem... ou não tocam com a mesma intensidade em cada faixa", disse Prince ao The Tribune de Minneapolis. "Então, toda vez que você entra na cabine de gravação, você tem que tocar como se fosse sua única chance".

A gravadora ainda tentou intervir, sugerindo direções musicais, mas, para surpresa de ninguém, Prince recusou. O artista muitas vezes passava madrugadas no estúdio em busca do som perfeito, procurando capturar o som de "uma banda inteira que tocava com a mesma intensidade". Além disso, equipado com o sintetizador Oberheim de 4 vozes, ele lançou os primórdios do que se tornaria seu famoso estilo, o "som de Minneapolis".

Quando as gravações foram levadas de volta para Los Angeles para serem mixadas, pediram a Prince que não fizesse mais gravações adicionais, pois entregariam o álbum do jeito que estava. No entanto, Prince literalmente os ignorou e adicionou camadas de guitarras e gravou mais overdubs. Seu objetivo era criar "um álbum que soasse instantaneamente diferente".

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Finalmente, quando tudo estava pronto, a gravadora contratou um fotógrafo para a capa do álbum, mas Prince recusou. Ele optou por contratar um fotógrafo que gostava, resultando na icônica capa de 'For You'.

Apesar de ter agradado o público de R&B, a música de Prince deixou perplexas as estações de rádio tanto brancas quanto negras. Assim, ele criou uma nova visão da música R&B, na qual os sintetizadores substituíram as seções de sopro, produzindo um álbum que soava único em um mercado mainstream que, na opinião do artista, estava saturado. "Não se encaixava na concepção deles do que era a música R&B. O som era muito diferente do que ele estava criando. Ele estava nas ruas do futuro".

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LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

Lady Gaga fez história no Coachella 2025 com um espetáculo que mais parecia uma ópera pop moderna: teatral, dividido em cinco atos e com estética gótica. As apresentações nos dias 11 e 18 de abril foram marcadas pela estreia ao vivo de músicas do álbum Mayhem, além de clássicos como “Poker Face”, “Born This Way” e “Bad Romance”.

Mas se o tempo de palco no festival americano foi limitado a 90 minutos, os fãs brasileiros podem se preparar para um programa bem mais amplo no show gratuito em Copacabana, neste sábado (3 de maio). A expectativa é de que a performance de Lady Gaga no Rio de Janeiro dure até 2h30, com inclusão de músicas que ficaram de fora do set original, como sucessos de Chromatica, Artpop e Joanne.

Como foi o show no Coachella

Com coreografia de Parris Goebel e direção artística repleta de simbolismos visuais, Gaga apresentou um roteiro em cinco blocos distintos, alternando momentos de tensão, euforia, introspecção e catarse.

Uma experiência em cinco atos

Confira a setlist completa do Coachella, com a origem de cada música:

Ato I – Of Velvet and Vice

Ato II – And She Fell Into a Gothic Dream

Ato III – The Beautiful Nightmare That Knows Her Name

Ato IV – To Wake Her Is to Lose Her

Finale – Eternal Aria of the Monster Heart

Essa estrutura foi mantida em ambas as apresentações no festival, com pequenas variações em elementos visuais e interações com o público. Por exemplo, na primeira apresentação, Gesaffelstein, produtor e DJ francês conhecido por sua estética sombria e minimalista no techno e electro, participou ao vivo da performance de “Killah”. A música faz parte do novo álbum da cantora, Mayhem, e é uma colaboração entre os dois artistas.

Elementos Teatrais e Visuais

A ópera pop tem direção criativa de Parris Goebel, conhecida por seu trabalho com artistas como Rihanna e Doja Cat, e incorporou elementos teatrais, como mudanças de figurino dramáticas, cenários góticos e coreografias elaboradas, criando uma experiência imersiva para o público.

Destaques visuais incluíram uma batalha de xadrez encenada durante "Poker Face", onde os dançarinos representavam peças do jogo, e a transformação do palco em um cenário verdejante durante "Garden of Eden", com Gaga tocando guitarra.

O que esperar do show no Rio de Janeiro?

Para a apresentação gratuita na praia de Copacabana, Lady Gaga deve manter o núcleo teatral de Mayhem, mas há grande expectativa por um show mais longo e afetivo. Com liberdade de tempo e público local engajado, faixas como:

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