Grammy exclui comitês secretos após série de críticas
Recording Academy toma atitude em resposta a polêmicas
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A Recording Academy, responsável pelo prêmio Grammy, anunciou recentemente, a eliminação dos comitês “secretos” na realização da seleção das produções que entrarão para a corrida da estatueta. A organização tomou essa atitude após uma série de críticas vindas de grandes músicos, que boicotaram a cerimonia por conta de supostos atos de corrupção.
Em comunicado, o CEO interino da Recording Academy, Harvey Mason Jr., informa que tomou essa atitude com objetivo de manter o progresso. “Embora a mudança e o progresso sejam os principais impulsionadores de nossas ações, uma coisa sempre permanecerá – o Prêmio Grammy é o único reconhecimento musical conduzido por pares e votado por pares. Estamos honrados em trabalhar ao lado da comunidade musical durante todo o ano para refinar e proteger ainda mais a integridade do processo de premiação”, afirma.
A organização, aparentemente, tomou a decisão após o cantor Abel Tesfaye – conhecido como The Weeknd –, anunciar que não iria mais permitir que a gravadora responsável por suas obras, enviasse os materiais para seleção. “Por causa dos comitês secretos, não permitirei mais que minha gravadora envie minha música ao Grammy”, declarou o músico em entrevista ao New York Times. Essa não é a única polêmica por trás da Recording Academy.
Além de The Weeknd, outros músicos com influencia enorme na indústria fonográfica também atacaram a premiação. Contudo, a produção “After Hours”, de Tesfaye, foi considerada uma das melhores obras já realizadas na música nos últimos anos, com aprovação espetacular do público. Além de extinguir a “anonimidade”, a Recording Academy também anunciou a redução do número de categorias que os integrantes podem votar – antes eram 15, agora são 10.
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