Guarda-roupa real: entenda o estilo de moda da rainha
“Eu preciso ser vista para ser reconhecida”, disse a monarca
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Ao longo das últimas décadas a rainha Elizabeth II desenvolveu um estilo de se vestir completamente único. As peças que a soberana veste são instantaneamente reconhecíveis, sendo roupas completamente icônicas que datam mais de 70 anos. O uso de cores vivas, chapéus, bolsinhas e joias de valor inestimável são marcas registradas da rainha britânica.
Durante os primeiros anos de seu reinado, a rainha era famosa por seus vestidos de baile muito elegantes e extravagantes, feitos por seu designer favorito e confiável, Sir Norman Hartnell. O estilo que adotou nas últimas décadas é o mais associado à sua imagem até então, marcando os anos dourados de Elizabeth II.
Aos 96 anos, a majestade ainda mantém um estilo completamente diferenciado e muito bem definido. “Há uma tremenda quantidade de pensamento colocado no guarda-roupa da rainha e é muito importante porque quando ela sai do carro, todo mundo olha para o que ela está vestindo. Todo mundo quer ver a rainha”, disse Elizabeth Holmes, autora de “HRH: So Many Thoughts on Royal Style”.
“Ela desenvolveu seu próprio estilo de assinatura consistente”, disse Holmes. “Ela tem o mesmo formato de chapéu, a mesma silhueta de casaco, aqueles fantásticos saltos pretos, seus três colares de pérolas. Mas também dentro dessas grades, ela se diverte muito com a moda… A rainha é famosa pelos looks compostos de cores fortes e sólidas.”
No ano em que completa seu jubileu de plantinha (70 anos no trono) a rainha continua completamente alinhada com o que busca transmitir através de seus looks refinadíssimos. A principal mudança implementada ao longo dos anos em seu guarda-roupa foi definitivamente a silhueta.
No começo do reinado, a jovem que costumava vestir peças que delineavam seu corpo, sempre com muita elegância, passou a apostar em combinações mais maduras.
Segundo Angela Kelly, escritora do livro “The Other Side of The Coin: The Queen, The Dresser and The Wardrobe”:
“Em geral, os decotes de casacos e jaquetas não devem ser muito altos ou muito baixos e não devem restringir os movimentos da rainha”, explica Kelly. "Isto vale particularmente para casacos de lã grossos com golas largas e cheias."
Fora o fator facilidade de movimento, o conjunto que a rainha veste é sempre minuciosamente pensado, considerando também o clima, o ângulo do qual a rainha será vista e como as joias que ela usará afetam a forma e a estrutura do guarda-roupa da monarca.
Variedade de cores
O guarda-roupa colorido da rainha ganhou a aclamação da imprensa de moda nos últimos anos. Em 2012, ano do jubileu de diamante, a Vogue britânica fez um panorama de todas as roupas da soberana e descobriu que sua cor mais usada era o azul – compondo 24% das peças que ela usava em meio ao público.
O estudo da Vogue também descobriu que a cor menos usada no guarda-roupa da rainha era o bege, representando apenas 1% do total do guarda-roupa em 2012. Angela Kelly escreve que "a cor é a chave" para o guarda-roupa da rainha, "embora - a cor escolhida deve se adequar".
Honestamente, quando falamos de quais cores não combinam com Elizabeth, não parece haver muitas. Fora a imensa gama de cores, as estampas são extremamente populares entre as roupas da majestade.
A única cor incomum para suas escolhas seria o preto, reservado apenas como cor de luto. A rainha nunca viaja sem um vestido preto em caso de emergências trágicas que possam ocorrer enquanto ela não tiver acesso fácil ao seu guarda-roupa.
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