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Ibovespa fecha com declínio modesto em dia de ajustes

Placeholder - loading - Painel eletrônico na B3, em São Paulo 06/07/2023 REUTERS/Amanda Perobelli
Painel eletrônico na B3, em São Paulo 06/07/2023 REUTERS/Amanda Perobelli
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou com um declínio modesto nesta terça-feira, sem fôlego para superar os 130 mil pontos, em sessão de ajustes após duas altas seguidas, com as blue chips Petrobras e Vale pesando negativamente, enquanto Itaú Unibanco e Embraer ajudaram a atenuar a perda.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa encerrou em baixa de 0,16%, 129.245,39 pontos, tendo marcado 129.927,08 pontos na máxima e 128.951,12 pontos na mínima do dia. O volume financeiro somou R$20,4 bilhões.

A nova política comercial dos Estados Unidos continua sob os holofotes, mas sem novidades efetivas.

A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, reiterou que o presidente norte-americano, Donald Trump, está aberto a um acordo comercial com a China, mas Pequim deve dar o primeiro passo. Ela também disse que há mais de 15 propostas de acordo comercial com outros países que estão sendo avaliadas.

De acordo com Willian Queiroz, sócio e advisor da Blue3 Investimentos, foi um dia com baixa volatilidade, tanto na bolsa paulista quanto no mercado internacional, com investidores ainda aguardando novidades sobre o plano tarifário de Trump.

Ele 'não disse quais os próximos passos, as próximas intenções... de como deve finalizar a questão tarifária nos Estados Unidos, deixando muitas pontas em aberto e, assim, algumas incertezas que o mercado ainda não consegue precificar', afirmou, observando que os investidores ainda estão mais na defensiva.

Em Wall Street, o S&P 500 fechou com declínio de 0,17%.

DESTAQUES

- PETROBRAS PN caiu 2,3%, em meio à fraqueza dos preços do petróleo no exterior, onde o barril de Brent fechou em baixa de 0,3%. A Petrobras também divulgou na véspera que acionistas que detêm em conjunto mais de 5% das ações ordinárias da companhia solicitaram adoção de voto múltiplo na eleição de membros do conselho de administração, que ocorrerá em assembleia geral ordinária e extraordinária na quarta-feira.

- VALE ON cedeu 1,01%, após quatro altas seguidas, com agentes na expectativa de dados de produção e vendas da mineradora do primeiro trimestre, que serão divulgados após o fechamento do mercado. Na China, o contrato futuro de minério de ferro mais negociado na bolsa de Dalian encerrou as negociações diurnas com alta de 0,99%, a 713 iuanes (US$97,52) a tonelada.

- ITAÚ UNIBANCO PN avançou 1,27%, em dia sem sinal único entre os bancos do Ibovespa. BRADESCO PN subiu 0,08%, mas SANTANDER BRASIL UNIT desvalorizou-se 0,07%, BTG PACTUAL UNIT caiu 0,23% e BANCO DO BRASIL ON encerrou em baixa de 1,07%.

- EMBRAER ON avançou 3,06%, tendo como pano de fundo notícia de que a China mandou suas companhias aéreas não aceitarem mais recebimento de jatos Boeing em resposta à decisão do presidente dos EUA de impor tarifas de 145% sobre os produtos chineses. De acordo com a reportagem da Bloomberg News, citando fontes familiarizadas com o assunto, Pequim também ordenou que as aéreas chinesas suspendam compras de equipamentos e peças relacionadas a aeronaves de empresas norte-americanas.

- MARCOPOLO PN subiu 7,04%, após três quedas seguidas. Analistas do Safra afirmaram em relatório que saíram de reunião com executivos do grupo NFI com uma visão construtiva sobre o posicionamento da Marcopolo, citando que o grupo canadense parece estar no caminho para normalizar suas operações, 'como evidenciado pelo seu backlog saudável'. O grupo NFI fabrica ônibus de transporte público e rodoviários e fornece peças de reposição para modelos elétricos e a diesel.

- GPA ON perdeu 6,82%, em dia de correção após forte valorização recente, com alta nos últimos quatro pregões, quando acumulou ganho de quase 29%. Investidores seguem atentos à possível mudança na composição do conselho de administração do varejista. No setor, ASSAÍ ON caiu 1,54%, tendo no radar anúncio pela companhia de que o atual diretor de Tesouraria, Aymar Giglio Jr., passará a acumular o cargo de vice-presidente de Finanças, após renúncia do atual CFO.

- AZUL PN recuou 7,72%, após disparar mais de 12% na véspera. A empresa aérea lançou na segunda-feira uma oferta primária de ações que pode levantar até R$4,1 bilhões. O follow-on prevê a emissão de, inicialmente, 450.572.669 ações preferenciais a R$3,58 cada e, adicionalmente, vai atribuir 'como vantagem adicional gratuita aos subscritores das ações, um bônus de subscrição para cada ação subscrita na oferta'.

- CCR ON fechou em alta de 4,36%, após divulgar na véspera que sua controlada firmou contrato de concessão de rodovias do Paraná, com prazo de 30 anos. Em relatório no último dia 10, analistas do Santander também reiteraram recomendação 'outperform' para as ações da companhia e elevaram preço-alvo de R$15,70 para R$16,80. Nesta sessão, o papel fechou a R$12,46.

- MÉLIUZ ON, que não está no Ibovespa, disparou 18,1%, tendo no radar assembleia marcada para 6 de maio para votar a possibilidade de investir em bitcoin como parte de sua estratégia de negócios. Em fato relevante, a Meliúz disse ter concluído 'com sucesso' o estudo envolvendo sua nova estratégia em bitcoin e que o objetivo da empresa, no caso de aprovação da proposta a ser submetida à assembleia, será adotar a criptomoeda como principal ativo estratégico da tesouraria da companhia.

Escrito por Reuters

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