Macron diz que 'terrorismo islâmico' está aumentando na Europa e todos os países estão em risco
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TIRANA (Reuters) - A Europa está vendo um aumento do 'terrorismo islâmico' e todos os países estão ameaçados, disse o presidente francês, Emmanuel Macron, nesta terça-feira, durante uma visita à Albânia, após os assassinatos de um professor na França e de dois torcedores suecos na Bélgica.
Macron falou um dia depois que um agressor de 45 anos, que se identificou como membro do Estado Islâmico e reivindicou a responsabilidade em um vídeo postado online, matou dois torcedores suecos em Bruxelas.
Em Paris, um promotor antiterrorismo francês disse nesta terça-feira que um homem de 20 anos que esfaqueou fatalmente um professor e feriu outras três pessoas na cidade de Arras, no norte do país, em 13 de outubro, havia jurado lealdade ao Estado Islâmico.
'Vimos isso novamente ontem em Bruxelas. Todos os Estados europeus são vulneráveis e há, de fato, um ressurgimento do terrorismo islâmico', afirmou Macron após conversar com o primeiro-ministro albanês, Edi Rama, em Tirana.
'Aqui, reiteramos nossa solidariedade a nossos amigos belgas', disse Macron.
Ele acrescentou que nos próximos dias ou semanas poderá visitar Israel, que está em guerra com o grupo islâmico Hamas desde que militantes romperam a cerca da fronteira de Gaza e mataram 1.300 pessoas, a maioria civis, em um ataque às comunidades israelenses próximas.
'Meu desejo', disse Macron, 'é poder viajar para lá quando pudermos obter um acordo concreto sobre a redução da violência ou sobre questões humanitárias e, de forma mais ampla, sobre tudo.'
'A segurança de Israel, a luta contra todos os grupos terroristas, bem como o processo de paz e a solução política, estão todos interconectados', declarou ele. 'Essa é a agenda que precisamos redescobrir.'
(Reportagem de Florian Goga em Tirana, Fatos Bytyci em Pristina, Hedy Beloucif e Marine Strauss)
Escrito por Reuters
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