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Mark Zuckerberg não convence jornalista do The Washington Post

A jornalista Helaine Olen fez uma crítica bastante dura ao discurso do CEO do Facebook.

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Mark Zuckerberg (Foto: Divulgação)
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O discurso de Mark Zuckerberg sobre o interesse do Facebook em estabelecer a moeda digital Libra ao Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos EUA, na quarta-feira (23), deu o que falar na mídia internacional. Para o The Washington Post, a jornalista Helaine Olen disse que a fala do CEO veio de um lugar de abnegação, de preocupação pelos pobres e carentes do mundo.

Leia também: Mark Zuckerberg na mira do congresso dos EUA

No discurso, Zuckerberg disse haver mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo que não têm acesso a uma conta bancária – e a Libra ajudaria essas pessoas.

“Infelizmente para Zuckerberg, sua suposta preocupação com os oprimidos do mundo murcha rapidamente sob escrutínio”, disse a jornalista. Isso por que o deputado Gregory W. Meeks apontou que os credores de empréstimos do dia de pagamento também afirmam estar ajudando pessoas sem contas bancárias. "Palavras são diferentes de ações, senhor", disse o político nova-iorquino.

Em sua coluna, Helaine lista os erros cometidos pelo Facebook, que parecem não ter fim: notícias falsas, violações de dados, permitindo discriminação de raça e idade em sua publicidade direcionada e assim por diante. Apenas nesta semana, surgiram 47 estados agora analisando práticas comerciais anticompetitivas da gigante da mídia social. "O Facebook foi encontrado sistemicamente na cena do crime", como Meeks colocou.

Ainda segundo a jornalista, a moeda digital pode muito bem ajudar os não-bancários - mas também pode ser muito útil para todos, desde lavadores de dinheiro a terroristas. Não é surpresa que as nações do mundo estejam um pouco preocupadas com o fato de uma empresa tão poderosa e eticamente duvidosa estar tentando criar algo que tenha uma forte semelhança com uma moeda estranha.

Em seu discurso nesta quarta-feira, Zuckerberg foi incapaz de acalmar as preocupações que circundam a questão. “Ele demonstrou uma impressionante ignorância e falta de curiosidade sobre o andamento de sua própria empresa, incapaz de responder perguntas sobre coisas como contradições entre seu testemunho sobre como eu via a privacidade no gigante da mídia social e as posições adotadas por seus advogados em processos judiciais”, disse Helaine.

Quando a deputada Alexandria Ocasio-Cortez pediu que ele ponderasse se ele permitiria a exibição de um anúncio político contendo informações falsas - algo que ele disse recentemente que faria, porque não queria censurar o discurso político - ele não conseguiu dar uma resposta direta.

Por um lado, a audácia de Zuckerberg funciona. Os lucros do Facebook continuam fortes. Joe Biden lidera as pesquisas presidenciais democratas nos EUA. Mas Zuckerberg quer mais.

“O Facebook é uma maneira de se conectar com amigos e entes queridos, bem como uma forma de divulgar suas opiniões no mundo. A empresa atraiu as pessoas a falar sobre seus momentos mais íntimos em seu site, e depois ganhou dinheiro - muito dinheiro - com isso. Eu sempre achei que a raiva que se aproximava de Zuckerberg deriva desse pecado original. É uma maneira desagradável de ganhar dinheiro, e isso é antes de você contar todo o dano ao pedido global pelo qual a empresa é responsável. Não admira que Zuckerberg se preocupe em ajudar o mundo. Até agora, suas ações contribuíram para torná-lo um lugar muito pior”, concluiu a jornalista.

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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