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Neil Young faz performance surpresa após três anos de hiato

Cantor apresentou ‘Comes a Time’ em um evento contra o corte de árvores antigas no Canadá

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No último sábado (25), durante uma manifestação do grupo conhecido como United We Stand for Old-Growth Forests (Unidos Defendemos as Florestas Antigas), Neil Young apareceu com o discurso: “Só estou aqui por estas árvores, ali em cima.”

Desde sua última apresentação em setembro de 2019 na Farm Aid, o músico se manteve isolado e deixou claro, na sua breve apresentação, que sua presença era por uma causa maior.

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O público assistiu à apresentação das canções “Comes a Time” e “Heart of Gold”. Young declarou várias vezes que só voltaria aos palcos no momento que se sentisse totalmente seguro para conter a proliferação do Covid-19.

Neste ano, já foi marcada outra data para subir no palco novamente. Ele vai se juntar ao Stephen Stills e James Raymond durante o evento beneficente que arrecada fundos para uma organização de defesa do autismo, Light Up the Blues, em Los Angeles no dia 22 de abril.

Durante o evento na província canadense, Colúmbia Britânica, além de tocar suas músicas, o artista fez uma declaração sobre a preservação ambiental: “Essas árvores antigas são preciosas e sagradas. Elas nos mostram o poder da natureza quando estamos sendo ameaçados. Representam o passado e o futuro. E isso é algo que espero que nosso governo canadense e a seção de negócios reconheçam. É sobre o país e o futuro, se tivermos algum. Essas árvores duraram tanto que merecem o respeito do Canadá”.

Reunidos do lado de fora do prédio da assembleia legislativa, os manifestantes pediam mais ações dos políticos locais em relação a propostas previamente acordadas que não foram aplicadas.

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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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