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Nose Music Transforma Álbuns Lendários em Experiências Aromáticas

Entre os 10 frascos, estão incluídos álbuns de Prince, Stevie Wonder e Os Mutantes

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A música evoca memórias, tem a capacidade de driblar o esquecimento e provoca estímulos que fogem muito à mera recepção da sonoridade. Ela nos transporta para lugares que podem envolver cheiros, cores e sabores. O nome dado a esse fenômeno é sinestesia, que cruza sensações diferentes a partir de um mesmo estímulo.

Inclusive, alguns artistas talentosos possuem a condição sinestésica de involuntariamente experienciarem várias sensações no processo de composição, enxergando imagens mentais e até mesmo sentindo o gosto da canção. Billie Eilish diz que isso inspira seu processo criativo – para ela, a música “Bad Guy” é amarela, vermelha, representada pelo número 7, morna como um forno e cheira a cookies.

A partir dessa noção, a rádio estadunidense Dublab, em parceria com a organização não lucrativa The Institute of Art And Olfaction e o coletivo de criadores e designers Big House, teve a ideia de transformar a essência de uma música em uma essência aromática. Dessa forma, lançaram o Nose Music, uma caixa que contém dez frascos de perfume inspirados em álbuns clássicos e inovadores.

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Os discos selecionados são diversos; vão desde Nina Simone a Os Mutantes (banda brasileira então formada por Rita Lee, Arnaldo Baptista e Sérgio Dias). São eles:

  • Wild is the Wind (Nina Simone)
  • The Velvet Underground & Nico (The Velvet Underground & Nico)
  • Os Mutantes (Os Mutantes)
  • World Galaxy (Alice Coltrane)
  • Another Green World (Brian Eno)
  • King Tubbys Meets Rockers Uptown (Augustus Pablo & King Tubby)
  • Upside Down (Fela Kuti)
  • Songs In The Key Of Life (Stevie Wonder)
  • Computer World (Kraftwerk)
  • Purple Rain (Prince)

A iniciativa é uma arrecadação de fundos para o Dublab e para as explorações futuras da IAO (The Institute of Art And Olfaction) nos campos do áudio e do olfato. O preço de cada caixa é de 200 dólares nos EUA (aproximadamente mil reais, na cotação atual), e vem com dez cards de artistas plásticos como Sara Gossett, a havaiana Kris Chau e o japonês Tokio Aoyama.



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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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