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Novos estudos têm esclarecido questões sobre a demência

Neste mês, um estudo mostrou que ter uma vida social mais ativa aos 60 pode diminuir o risco de desenvolver a doença.

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Imagem de cérebro (Foto: Pixabay)
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Um estudo da University College London mostrou que ter uma vida social ativa é muito importante para prevenir o desenvolvimento de demência. “Na Grã-Bretanha, teremos cerca de um milhão de pessoas com demência até 2021, mas também sabemos que um em cada três casos pode ser evitado”, afirmou o médico Andrew Sommerlad, autor do trabalho.

Trata-se de um estudo longitudinal, que analisa um grande número de dados ao longo de anos, e que foi publicado na revista científica “PLOS Medicine”.

Para Sommerlad, a descoberta de que o convívio social na meia-idade e na velhice reduz o risco da doença faz com que tenhamos que pensar em estratégias para promover maior conexão dentro das comunidades, combatendo o isolamento.

Dados de mais de 10 mil pessoas, entrevistadas em seis ocasiões entre 1985 e 2013, foram analisados pelos pesquisadores. Entre os temas abordados pelos participantes, estava a frequência dos contatos social que mantinham com amigos e com parentes. A partir de 1997, somaram-se ao estudo também testes de cognição.

Os pesquisadores checaram os registros de saúde desses indivíduos até 2017, para identificar quais deles, e quantos, haviam sido diagnosticados com demência.

O objetivo do estudo era verificar a relação entre o convívio de indivíduos na faixa dos 50, 60 e 70 anos com outras pessoas e uma proteção contra o declínio cognitivo. Fatores como escolaridade, estado civil e status socioeconômico também foram levados em consideração.

E o resultado foi bastante claro: o aumento de convívio social de fato fazia diferença. Uma pessoa de 60 anos que encontrasse amigos quase diariamente apresentou 12% menos chances de desenvolver demência do que uma pessoa que visse um ou dois amigos em intervalos de meses.

Nos grupos de 50 e 70 anos, no entanto, o impacto não foi tão significativo, mas os pesquisadores avaliam que ainda havia benefícios. “Quem se engaja socialmente exercita suas habilidades cognitivas, como linguagem e memória, o que pode ajudar a criar uma espécie de ‘reserva’ mental”, explicou Gil Livingston, também professor da universidade.

Número de casos vêm crescendo

Com o envelhecimento da população, a demência tem se transformado em um desafio global. Hoje, estima-se que pelo menos 50 milhões de pessoas tenham a doença – e esse número tende a aumentar ainda mais.

Para efeito de comparação, entre 1990 e 2016, dobrou o contingente de pessoas afetada pelo problema. Em 2050, a previsão é de que sejam 150 milhões de indivíduos com a enfermidade.

Outros estudos

Frente a essa realidade, cada vez mais estudos sobre a doença estão surgindo – e também formas de evitá-la, ou mesmo melhorar a qualidade de vida de quem já convive com a demência.

No mês passado, pesquisadores sugeriram que alguns medicamentos podem aumentar o risco de desenvolver demência. Segundo o estudo, esse seria o caso das medicações da classe anticolinérgica, geralmente prescritas para tratar problemas como depressão, Parkinson, epilepsia e psicose.

Os resultados foram publicados no JAMA International Medicine, e sugerem que esses medicamentos são capazes de aumentar o risco de demência em 49%. Vale lembrar, no entanto, que os achados apresentam uma correlação, e não uma conexão direta de causa e efeito. Por isso, não é possível afirmar com total certeza se os anticolinérgicos causam demência.

Otimismo e novos caminhos

No caso do Alzheimer, apesar de não ter cura, os tratamentos estão ficando cada vez mais avançados devido às inúmeras pesquisas que têm surgido na área. Se diagnosticado no início, há formas de amenizar os sintomas e reduzir seu avanço.

Uma das medidas mais eficazes é estimular os pacientes a realizar atividades cognitivas, sociais e físicas, que favorecem a manutenção das habilidades mentais. Alguns hábitos saudáveis podem, inclusive, servir como proteção contra a doença. Mas o tratamento deve ser feito também com remédios administrados por via oral, ou com um medicamento transdérmico, que está disponível há um ano no SUS.

O Ministério da Saúde oferece o medicamento rivastigmina adesivo transdérmico para tratar a doença de Alzheimer. O remédio age inibindo uma enzima responsável por degradar a acetilcolina, um neurotransmissor essencial para os processos cognitivos, principalmente para a memória.

“O benefício principal é a qualidade de vida, para pacientes, familiares e cuidadores. Além disso, a liberação da medicação é contínua. Isso reduz a possibilidade de surgirem efeitos colaterais”, afirma Rodrigo Rizek Schultz, neurologista e presidente da Associação Brasileira de Alzheimer. A versão oral do remédio já era oferecida na rede pública desde 2003.

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Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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