Ouvir música pode reduzir o estresse? Entenda
Escutar suas canções favoritas está diretamente ligado com seu bem-estar
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Em um dia comum, quantas vezes você escuta música? E quando deixa de escutar, sente falta?
Pois é, nossas canções preferidas já são parte incorporada de nossa rotina e é só quando esquecemos os fones de ouvido que percebemos o quanto isso nos afeta.
O mais curioso de tudo isso é que essas alterações comportamentais que você observa em si mesmo com a ausência de música também são perceptíveis pela Ciência e, mais que isso, ela é capaz de explicar.
A sensação de estresse surge mediante a tensão emocional ou extrema pressão. Ela afeta aspectos físicos e psicológicos de um indivíduo, além do impacto biológico.
Quando estressado, o corpo humano libera hormônios e substâncias químicas que ativam o cérebro e geram reações como alteração da frequência cardíaca, da pressão arterial e produção de cortisol pela glândula adrenal, popularmente conhecido como “hormônio do estresse”.
Qual o papel da música na redução do estresse?
Estudos realizados no ano de 2020 apontam que a relação entre a redução do estresse e a escuta de música é direta.
A pesquisa sugere que a música é capaz de gerar reações biológicas quase que instantâneas. Dentre essas reações temos a diminuição da frequência cardíaca e os níveis do “hormônio do estresse”, o cortisol, a liberação de endorfina, a melhora na sensação de bem-estar e disposição, além da amenização dos sintomas do próprio estresse.
Mas como isso efetivamente acontece?
Os sons transmitidos por uma canção se movem através dos ouvidos como vibrações. Depois, o ouvido interno traduz essas vibrações em sinais elétricos.
Logo, o sistema nervoso entra em ação e os neurônios transmitem os sinais recebidos para o córtex do cérebro. Essas regiões do cérebro detectam elementos como ritmo e tom, e assim, sentimos a experiência musical.
Nosso corpo reage a essa experiência musical e a manifesta através de sentimentos e emoções; por isso que nos animamos com uma música agitada ou nos emocionamos com uma melodia mais lenta.
A música como forma de tratamento já não é uma grande novidade para os cientistas, afinal ela já está enraizada em diversas atividades entrelaçadas com o bem-estar humano. Podemos citar a musicoterapia ou a meditação como exemplos.
No caso do estresse não existe nenhum tipo de estilo musical recomendado, contudo os estudos apontam a música clássica a um efeito calmante e o rap como fontes de inspiração e proatividade, por exemplo.
Por fim, podemos ver que o impacto da música é indubitável em nossa forma de agir. Por isso, ande sempre com seus fones de ouvido e se cuide!
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