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Países árabes defendem extensão de trégua Israel-Hamas e mais ajuda humanitária

Placeholder - loading - Ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, príncipe Faisal bin Farhan Al Saud 21/11/2023 REUTERS/Evgenia Novozhenina
Ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, príncipe Faisal bin Farhan Al Saud 21/11/2023 REUTERS/Evgenia Novozhenina

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Por Mark Bendeich e Aidan Lewis

LONDRES (Reuters) - Os ministros das Relações Exteriores árabes saudaram nesta quarta-feira um acordo para uma trégua temporária entre Israel e o grupo militante Hamas em Gaza, mas disseram que o cessar-fogo deve ser estendido e se tornar um primeiro passo em direção ao encerramento total das hostilidades.

Os ministros de Relações Exteriores da Arábia Saudita, do Egito e da Jordânia afirmaram, em uma conferência de imprensa em Londres, que o acordo, que inclui a libertação de reféns e o aumento da ajuda à devastada Faixa de Gaza, também deverá, em última análise, levar a uma retomada das negociações para uma solução de dois Estados para o conflito mais amplo entre Israel e Palestina.

Com o acordo de cessar-fogo temporário de quarta-feira, Israel e Hamas concordaram com uma pausa de quatro dias nos combates para permitir a libertação de 50 reféns detidos em Gaza, em troca de 150 palestinos presos em Israel e a entrada de ajuda humanitária no enclave.

O ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, príncipe Faisal bin Farhan Al Saud, disse que a ajuda humanitária deveria ser sustentada e ampliada e não deveria depender de novas libertações de reféns.

“Qualquer acesso humanitário que agora aumente como resultado deste acordo de reféns deve permanecer em vigor e deve ser aproveitado”, disse ele.

'Não deve haver em nenhum momento uma redução deste acesso com base no progresso para uma maior libertação de reféns... Punir a população civil de Gaza pela detenção desses reféns é absolutamente inaceitável.'

O conflito começou em 7 de outubro, quando homens armados do Hamas e outros militantes invadiram a fronteira com Israel, matando 1.200 civis e soldados israelenses e fazendo cerca de 240 reféns.

Israel respondeu com uma pesada ofensiva de bombardeios e com uma invasão da Faixa de Gaza, matando mais de 13 mil palestinos, incluindo pelo menos 5.600 crianças, segundo o governo de Gaza, que é dirigido pelo Hamas. Centenas de milhares de pessoas foram deslocadas do norte de Gaza para o sul.

Os ministros de Relações Exteriores árabes lideram um grupo de contato composto principalmente por países muçulmanos, que fazem lobby junto dos principais aliados de Israel e do Conselho de Segurança da ONU. O objetivo é pôr fim à guerra de Gaza e avançar no sentido de uma solução permanente para o conflito entre israelenses e palestinos.

Depois de viagens à China e à Rússia, os ministros visitaram Reino Unido e a França na quarta-feira e procuram pressionar por uma resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre ajuda humanitária para Gaza.

“Pretendemos colocar o Conselho de Segurança diante de uma escolha: eles serão cúmplices da fome e privação do povo de Gaza ou estarão dispostos a impor o princípio básico de que os civis não devem ser afetados por conflitos militares?”, afirmou o príncipe Faisal em seus comentários mais fortes até o momento sobre a guerra.

'Devo acreditar que os nossos parceiros no Ocidente e no Oriente levarão as nossas opiniões em consideração. Se não o fizerem, isso será certamente um sinal importante para nós também.'

(Reportagem de Mark Bendeich e Aidan Lewis)

Escrito por Reuters

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