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Meio Ambiente diz que licença à Petrobras foi negada por inconsistências de dados

Placeholder - loading - Sede da Petrobras 16/10/2019 REUTERS/Sergio Moraes
Sede da Petrobras 16/10/2019 REUTERS/Sergio Moraes
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RIO DE JANEIRO (Reuters) - O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima afirmou em nota nesta quarta-feira que o indeferimento de licença pelo Ibama para a Petrobras perfurar em águas profundas do Amapá, na Bacia da Foz do Amazonas, em maio, ocorreu em razão de 'inconsistências nas informações prestadas pela empresa'.

Na nota, a pasta disse ainda que a negativa não ocorreu pela ausência de uma Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS), considerada um importante instrumento técnico de planejamento econômico e ambiental, cuja realização na região vem sendo defendida pelo ministério e pelo Ibama.

O Ibama, em sua decisão de maio, havia amarrado uma futura decisão sobre qualquer exploração na região à realização de uma AAAS, um estudo que abrange toda a região de possível exploração a ser tocado pelos Ministérios do Meio Ambiente e de Minas e Energia, que mede os impactos socioambientais.

A manifestação do ministério nesta quarta-feira ocorreu após a Advocacia Geral da União (AGU) afirmar na véspera em parecer que o AAAS não é indispensável e tampouco pode obstar a realização de licenciamento ambiental de empreendimentos de exploração e produção de petróleo e gás no Brasil.

Para a AGU, a viabilidade ambiental de um empreendimento deve ser atestada no próprio licenciamento, e não por meio de uma AAAS. O entendimento, segundo o órgão, foi reconhecido em manifestações de áreas jurídicas de órgãos federais ligados ao assunto, e também foi encampado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em julgamentos recentes.

Também na terça-feira, a AGU encaminhou à Câmara de Mediação e de Conciliação da Administração Pública Federal (CCAF) solicitação de abertura de processo administrativo de conciliação entre os órgãos federais envolvidos no assunto.

PETROBRAS

A Petrobras afirmou em nota nesta quarta-feira que está 'totalmente disposta' a colaborar com o processo de conciliação encaminhado pela AGU.

'A Petrobras reforça seu compromisso com o desenvolvimento da Margem Equatorial a partir do parecer da Advocacia-Geral da União (AGU)... que aponta que a Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS) não é exigível para o licenciamento ambiental que visa a perfuração no bloco FZA-M-59, em águas profundas do Amapá', disse a Petrobras nesta quarta-feira.

'A companhia tem empenhado todos os esforços na obtenção da referida licença e se compromete a atuar com segurança e total respeito e cuidado com o meio ambiente e com a população da região.'

Com a mediação, a AGU afirmou que busca a resolução consensual dos demais pontos divergentes relativos ao caso, incluindo os levantados pelo Ibama na negativa do licenciamento sobre os impactos de sobrevoos para as comunidades indígenas e o plano de proteção à fauna.

A Petrobras já recorreu da decisão do Ibama, com o qual vem ainda mantendo diálogos, mas o órgão ambiental não deu um prazo para resposta. No recurso, a petroleira propôs aprimoramentos relacionados ao plano de emergência e proteção à fauna e ao impacto da rota das aeronaves em reservas indígenas, atendendo a pontos colocados pelo Ibama.

Nesta quarta-feira, a empresa disse ainda avaliar que todos os estudos e exigências solicitadas pelo Ibama, no âmbito do licenciamento ambiental, foram atendidos pela empresa, assim como está aberta a analisar novas solicitações que se façam necessárias.

A Foz do Rio Amazonas é uma das bacias que integram a Margem Equatorial brasileira, que vai do Amapá ao Rio Grande do Norte. A ampla região tem grande potencial para descobertas de petróleo, mas também enormes desafios socioambientais.

(Por Marta Nogueira)

Escrito por Reuters

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Neste fim de semana, São Paulo dá um importante passo na construção de seu futuro urbano com a realização da 8ª Conferência Municipal da Cidade. A iniciativa, que segue diretrizes do Governo Federal, busca reunir propostas da população paulistana para compor a pauta da Conferência Estadual — e, futuramente, da Nacional. Em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1, a secretária municipal de Urbanismo e Licenciamento, Elisabete França, compartilhou detalhes do processo participativo que vem sendo desenvolvido desde o início do ano e também falou sobre o futuro do Jockey Club, um dos pontos mais emblemáticos e disputados da cidade.

Segundo a secretária, a etapa municipal é fruto de um processo democrático e descentralizado, com 15 encontros regionais realizados aos sábados, nos quais foram reunidas mais de 600 propostas populares.

“Achei os encontros regionais riquíssimos, muito bacanas. Fiquei muito feliz, participei de quase todos”, afirmou.

As demandas mais recorrentes? Meio ambiente, habitação, mobilidade e participação popular?

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Habitação, especialmente para famílias de baixa renda, liderou o volume de propostas. E, na mobilidade, destaque para segurança no transporte público e iluminação nas vias, com foco especial na segurança das mulheres.

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