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Qual a história por trás de “Vienna” de Billy Joel?

“Vienna” é um dos maiores sucessos do compositor americano, mas o que ela quer dizer para o cantor?

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Billy Joel é, até hoje, um grande marco da música. Com um legado incrível em seu nome, Joel é um clássico nostálgico que tem o poder de causar sentimentos intensos. “Vienna” é o maior exemplo disso.

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A música lançada em 1977 compõe o disco mais famoso do americano, “The Stranger”, ao lado de outros hits que explodiram na época, como “Uptown Girl”. Mas o que realmente destaca “Vienna” é a magia que ela carrega. Os primeiros acordes da canção já arrepiam e podem te levar a lugares sem que você dê um passo sequer.

Seja uma lembrança da infância, um momento com amigos, um abraço ou simplesmente um ombro pra você chorar, a canção de Billy Joel tem diferentes significados para quem a escuta. Há algo único em sua fórmula que faz com que a música chegue até o coração e fique lá.

Para o compositor, isso não poderia ser diferente, “Vienna” também tem um significado especial.

Com uma batida simples e suave, Joel explora lados íntimos e introspectivos de uma vida. As inseguranças de ser um jovem ambicioso, a melancolia que envolve crescer e descobrir coisas sozinho, a esperança que vem com o autoconhecimento e a inspiração que é se respeitar. Billy Joel faz tudo isso de uma maneira difícil de explicar, mas basta escutar a música.

No entanto, uma questão que pode ficar em aberto é o motivo para o compositor ter escolhido Viena como um lugar de sucesso e realização. Por mais que pareça uma adição sem propósito, foi lá que o pai de Joel morou depois que se divorciou da mãe do cantor. Em uma viagem que Billy fez, os dois tiveram uma conversa que despertou algo.

Essa conversa aconteceu depois de Billy ver uma mulher idosa trabalhando como faxineira e expressar uma certa tristeza sobre isso para o pai. Então, como uma joia de sabedoria, seu pai remou para o outro lado e questionou o sentimento do filho: “o trabalho anda de mãos dadas com a dignidade, por que ele deve ser reservado apenas para os jovens?”. O conselho ficou com o cantor e abriu espaço para reflexões profundas.

Foram essas reflexões que fizeram Joel voltar à sua infância e perceber como o tempo estava passando.

Daí nasceu uma obra de arte.

Em algumas partes da música é possível perceber que o compositor adota uma posição paterna, como se fosse seu pai lhe dando conforto. Joel conta que usou esse recurso para processar os conselhos do pai e também compartilhá-los.

A primeira frase da música pede por calma dos mais jovens. Em uma entrevista para Howard Stern, Billy falou um pouco sobre como muitas pessoas pensam que precisam ter toda a vida resolvida aos 30 anos de idade, quando elas ainda têm a vida inteira pela frente. Essa é uma das ideias principais da canção e aparece bastante ao longo dela.

“Vienna” é como se fosse um colo. Para o cantor, ela serviu como forma de refletir sobre o tempo que não para de correr e sobre como ele vive esse tempo. Para quem a escuta, ela serve para dizer que tudo ficará bem. Não tem problema usar um ou dois dias para se cuidar, não tem motivo para ter tanto medo e, acima de tudo, não é necessário ter pressa para viver.

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Escrito por Maria Leite

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LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

Lady Gaga fez história no Coachella 2025 com um espetáculo que mais parecia uma ópera pop moderna: teatral, dividido em cinco atos e com estética gótica. As apresentações nos dias 11 e 18 de abril foram marcadas pela estreia ao vivo de músicas do álbum Mayhem, além de clássicos como “Poker Face”, “Born This Way” e “Bad Romance”.

Mas se o tempo de palco no festival americano foi limitado a 90 minutos, os fãs brasileiros podem se preparar para um programa bem mais amplo no show gratuito em Copacabana, neste sábado (3 de maio). A expectativa é de que a performance de Lady Gaga no Rio de Janeiro dure até 2h30, com inclusão de músicas que ficaram de fora do set original, como sucessos de Chromatica, Artpop e Joanne.

Como foi o show no Coachella

Com coreografia de Parris Goebel e direção artística repleta de simbolismos visuais, Gaga apresentou um roteiro em cinco blocos distintos, alternando momentos de tensão, euforia, introspecção e catarse.

Uma experiência em cinco atos

Confira a setlist completa do Coachella, com a origem de cada música:

Ato I – Of Velvet and Vice

Ato II – And She Fell Into a Gothic Dream

Ato III – The Beautiful Nightmare That Knows Her Name

Ato IV – To Wake Her Is to Lose Her

Finale – Eternal Aria of the Monster Heart

Essa estrutura foi mantida em ambas as apresentações no festival, com pequenas variações em elementos visuais e interações com o público. Por exemplo, na primeira apresentação, Gesaffelstein, produtor e DJ francês conhecido por sua estética sombria e minimalista no techno e electro, participou ao vivo da performance de “Killah”. A música faz parte do novo álbum da cantora, Mayhem, e é uma colaboração entre os dois artistas.

Elementos Teatrais e Visuais

A ópera pop tem direção criativa de Parris Goebel, conhecida por seu trabalho com artistas como Rihanna e Doja Cat, e incorporou elementos teatrais, como mudanças de figurino dramáticas, cenários góticos e coreografias elaboradas, criando uma experiência imersiva para o público.

Destaques visuais incluíram uma batalha de xadrez encenada durante "Poker Face", onde os dançarinos representavam peças do jogo, e a transformação do palco em um cenário verdejante durante "Garden of Eden", com Gaga tocando guitarra.

O que esperar do show no Rio de Janeiro?

Para a apresentação gratuita na praia de Copacabana, Lady Gaga deve manter o núcleo teatral de Mayhem, mas há grande expectativa por um show mais longo e afetivo. Com liberdade de tempo e público local engajado, faixas como:

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